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Pesquisa de Emprego e Desemprego - Quarta-feira, 26 de Agosto de 2015

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Setor de Serviços reage e desemprego cai no ABC

Setor de Serviços reage e desemprego cai no ABC


Setor de Serviços reage e desemprego cai no ABC

Em mês marcado pela elevação da taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo, o ABC registrou redução na passagem de junho para julho, saindo de 13,0% para os atuais 12,7%. A retração da taxa interrompe quatro meses de alta. O crescimento de 4,8%, equivalente à geração de 30 mil postos de trabalho no setor de Serviços foi suficiente para manter certa estabilidade do contingente de ocupados, estimado em 1,2 milhão de pessoas, embora os setores de Comércio e Indústria de Transformação tenham eliminado juntos 17 mil vagas. As informações são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED ABC), realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, e divulgada hoje (26) na sede da entidade regional.

O contingente de desempregados na região foi estimado em 177 mil pessoas, 4 mil a menos do que no mês anterior. O assessor técnico do Dieese, Thomaz Ferreira Jensen, explicou que o resultado decorreu do ligeiro aumento do nível de ocupação (geração de 3 mil postos de trabalho, ou 0,2%) e da estabilidade da População Economicamente Ativa – PEA (saída de 1 mil pessoas da força de trabalho da região, ou -0,1%). ‘’Existe uma tendência de redução do número de ocupados até o meio do ano e de retomada gradativa no segundo semestre’’, ponderou.

Entre junho e julho, nos domínios geográficos para os quais os indicadores da PED são calculados, a taxa de desemprego total elevou-se na Região Metropolitana de São Paulo (dos 13,2% para 13,7%), no município de São Paulo (de 13,5% para 13,8%) e nos demais municípios da RMSP, exceto a capital (de 12,8% para 13,6%).

Na Região do ABC, o contingente de ocupados apresentou relativa estabilidade de 0,2%, sendo estimado em 1.213 mil pessoas. Por setores, houve redução no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-4,7%, ou eliminação de 10 mil postos de trabalho), na Indústria de Transformação (-2,5%, ou -7 mil) e na Construção.

O setor de Serviços, por outro lado, compensou as reduções verificadas nos demais setores ao gerar 30 mil postos de trabalho (4,8%). Jensen apontou que por ramo de atividade, a Administração Pública apresentou maior crescimento dentro do segmento. ‘’Dentro do setor de Serviços, o ramo da administração pública, elevou-se em 1,1% na passagem do mês, representando algo em torno de 14 mil contratações. Geralmente nesse período as instituições públicas começam a contratar por meio de concursos’’, relatou.

Segundo posição na ocupação, o número de assalariados aumentou em 2,0%. No setor privado, elevou-se o contingente de empregados com carteira de trabalho assinada (1,0%) e reduziu-se o sem carteira (-2,4%). No setor público, houve expansão de 12,8% do número de assalariados. No mês em análise, diminuíram o número de autônomos (-2,5%) – com destaque para os que trabalham para empresa (-5,6%) – e o contingente dos ocupados nas demais posições (-6,1%).

Em julho, a média de horas semanais trabalhadas permaneceu estável entre os ocupados (40) e aumentou entre os assalariados (de 40 para 41). A proporção dos que trabalharam mais de 44 horas semanais elevou-se para os ocupados (de 27,1% para 28,8%) e assalariados (de 23,5% para 25,0%).

Entre maio e junho de 2015, retraíram-se os rendimentos médios reais de ocupados (-2,7%) e assalariados (-2,7%), que passaram a equivaler a R$ 2.076 e R$ 2.109, respectivamente. Também contraíram-se as massas de rendimentos de ocupados (-4,8%) e assalariados (-5,9%), em ambos os casos, devido às reduções dos rendimentos médios reais e do nível de ocupação. O assessor sinalizou preocupação quanto à sequência de quedas do valor do rendimento médio real. ‘’Algo que podemos observar é que este período conturbado está afetando muito mais a remuneração do que o emprego em si. Contudo, a região ainda possui um dos maiores salários do país’’, declarou.

COMPORTAMENTO EM 12 MESES

Em julho de 2015, a taxa de desemprego total na Região do ABC (12,7%) ficou acima da observada no mesmo mês de 2014 (10,6%). Em termos absolutos, o contingente de desempregados ampliou-se em 31 mil pessoas, como resultado da redução do nível de ocupação (eliminação de 21 mil postos de trabalho, ou -1,7%) e do aumento da População Economicamente Ativa – PEA (entrada de 10 mil pessoas na força de trabalho da região, ou 0,7%). A taxa de participação (60,6%) permaneceu estável, no período analisado.

Entre julho de 2014 e de 2015, o nível de ocupação diminuiu pelo décimo primeiro mês consecutivo, nessa base de comparação (-1,7%). Sob a ótica setorial, tal resultado decorreu das reduções na Indústria de Transformação (-11,7%, ou eliminação de 36 mil postos de trabalho) – com destaque para o segmento da metal-mecânica (-13,0%, ou -21 mil) –, na Construção e, em menor proporção, no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-0,5%, ou -1 mil), não compensadas pelo crescimento nos Serviços (4,4%, ou geração de 28 mil postos de trabalho).

Thomaz Jensen demonstrou otimismo quanto a uma possível retomada no segundo semestre. ‘’A atual situação é uma reprodução de 2009, quando a economia caiu 0,2%. Naquele ano, o primeiro semestre foi mais complicado, enquanto no segundo semestre houve uma recuperação’’, lembrou o técnico do Dieese.

Jensen analisou a necessidade de implantação de medidas federais que protejam os trabalhadores, como o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), em vigor desde 7 de julho deste ano, que consiste em uma série de medidas do governo para desestimular demissões em empresas com dificuldades financeiras temporárias, sendo que a mais contundente sugere a redução da jornada de trabalho em até 30%, para que haja redução de salário pago pela empresa. ‘’A função do PPE é a de justamente amortecer o impacto da atual situação econômica, mas a adesão está em baixa. Aqui na região, por exemplo, já temos duas ou três empresas da metal-mecânica que aderiram. Se pensarmos em uma grande montadora com cerca de 7 mil empregados, muitos serão beneficiados’’, considerou.

Também o assalariamento reduziu-se em 2,3% nos últimos 12 meses. No setor privado, diminuíram os contingentes de assalariados com e sem carteira de trabalho assinada (-4,1% e -9,0%, respectivamente). O emprego público expandiu-se em 20,5%. No período em análise, elevaram-se o número de autônomos (1,0%) – com aumento dos que trabalham para o público (6,6%) e redução dos que trabalham para empresa (-5,6%) – e o número dos ocupados nas demais posições (8,2%).

Entre junho de 2014 e de 2015, reduziu-se o rendimento médio real dos ocupados (-3,1%) e pouco variou o dos assalariados (-0,3%). Diminuíram as massas de rendimentos reais dos ocupados (-7,2%) e dos assalariados (-7,0%), no primeiro caso, devido às reduções no rendimento médio e no nível de ocupação e, entre os assalariados, em decorrência, principalmente, da retração do nível de emprego. ‘’Em termos de comparação, estamos com o nível de rendimento médio real retroagido ao patamar de quatro anos atrás, porém largamente superior ao nível registrado no início do milênio’’, sintetizou Jensen.

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