Texto Maior
Texto Maior
Texto Maior
Texto Menor
Texto Menor
Texto Normal
Texto Normal
Contraste
Contraste
Libras
Libras
Vlibras

O conteúdo desse portal pode ser acessível em Libras usando o VLibras

Acesso à informação
Acesso à informação
Libras
Mapa do Site

Quinta-feira, 28 de março de 2024 Telefone (11) 4435-3555

Atendimento Atendimento: De Segunda a Sexta das 8:00 às 17:00 Horas

logo
Quin
28/03
Chuva
Máx 24 °C
Min 19 °C
Índice UV
10.0
Sext
29/03
Parcialmente Nublado
Máx 25 °C
Min 19 °C
Índice UV
10.0
Sáb
30/03
Parcialmente Nublado
Máx 26 °C
Min 19 °C
Índice UV
10.0
Domi
31/03
Parcialmente Nublado
Máx 27 °C
Min 18 °C
Índice UV
10.0

Pesquisa de Emprego e Desemprego - Quarta-feira, 30 de Abril de 2014

Buscar Notícia

Notícias por Categoria

Fim da contratação temporária no comércio eleva taxa de desemprego no ABC

Indústria de transformação manteve resultados positivos em março, com criação de 14 mil postos de trabalho, sendo 9 mil na metal-mecânica


Fim da contratação temporária no comércio eleva taxa de desemprego no ABC

A dispensa de trabalhadores contratados temporariamente pelo Comércio para o período de festas de fim de ano e o aumento do número de pessoas procurando uma colocação no ABC fez crescer o desemprego no mês de março. A taxa de desemprego total na região subiu de 10,3% para 11,1%, embora a Indústria de Transformação tenha apresentado resultados positivos, com a contratação de 14 mil trabalhadores, 9 mil deles no setor Metal-Mecânico. As informações foram divulgadas hoje (30), durante a apresentação da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, na sede da entidade.

Para o economista e assessor técnico do Dieese, Thomaz Ferreira Jensen, embora o fim dos contratos temporários do Comércio geralmente ocorra em fevereiro, esse ano essa movimentação foi diferenciada, com as dispensas no segmento fechando o trimestre. Além disso, a taxa de participação tem crescido, o que afeta os resultados. “Há maior contingente de pessoas procurando emprego e isso tem elevado a taxa de desemprego. Em março foram gerados 10 mil novos postos de trabalho (0,8%), no entanto, isso não deu conta de absorver os 24 mil profissionais que ingressaram no mercado (1,7%)”, observou. O número de desempregados na região foi estimado em 158 mil pessoas.

Jensen lembrou que a crise da cadeia automotiva, com as montadoras anunciando Programas de Demissão Voluntária (PDV), suspensão temporária de contrato de trabalho (lay-off) e desligamentos ainda não influenciaram os dados da PED ABC. “Pelo contrário, essa indústria teve resultado muito positivo em março, comparado a fevereiro, com criação de 9 mil postos de trabalho”.

O economista vê incertezas no comportamento do mercado de trabalho para os próximos meses. “Normalmente o mês de julho marca o começo da recuperação, mas em um ano atípico, com Copa do Mundo e eleições é difícil prever se isso irá se repetir”, afirmou. Segundo Thomaz Jensen, esse cenário pode gerar instabilidade econômica e pressionar a taxa de desemprego. Além disso, o fato de o semestre terminar mais cedo por conta da Copa traz preocupação: “Para a indústria não será bom”, analisou.

Região Metropolitana

Entre fevereiro e março de 2014, a taxa de desemprego total também aumentou na Região Metropolitana de São Paulo (de 10,6% para 11,5%), no município de São Paulo (de 10,1% para 10,7%) e nos demais municípios da RMSP, exceto a capital (de 11,3% para 12,5%).

Na Região do ABC, o nível de ocupação cresceu 0,8% e o contingente de ocupados foi estimado em 1.267 mil pessoas. Segundo os principais setores de atividade econômica analisados, houve aumento da ocupação também nos Serviços (3,8%, ou geração de 24 mil postos de trabalho) além do desempenho já citado na Indústria de Transformação (1,5%, ou 5 mil) – em especial na metal-mecânica (5,2%, ou 9 mil). A redução no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas chegou a -8,8%, com eliminação de 19 mil postos de trabalho.

Segundo posição na ocupação, o número de assalariados variou positivamente (0,4%). No setor privado, cresceu ligeiramente o emprego com carteira de trabalho assinada (0,7%) e retraiu-se o sem carteira (-4,7%). No mês em análise, o contingente de autônomos não se alterou.

Em março, diminuiu a média de horas semanais trabalhadas pelos ocupados e assalariados (de 42 para 40). A proporção dos que trabalharam mais de 44 horas semanais também se reduziu entre os ocupados (de 34,8% para 30,5%) e os assalariados (de 31,3% para 26,3%).

Entre janeiro e fevereiro de 2014, diminuiu o rendimento médio real dos ocupados (-3,3%) e aumentou o dos assalariados (1,5%), os quais passaram a equivaler a R$ 2.095 e R$ 2.124, respectivamente. Reduziram- -se as massas de rendimentos de ocupados (-5,1%) e, em menor medida, de assalariados (-0,4%). Tal resultado deveu-se, no caso dos ocupados, ao decréscimo do nível de ocupação e do rendimento médio real e, para os assalariados, à redução do nível de emprego em proporção ligeiramente maior do que o crescimento do salário médio real.

COMPORTAMENTO EM 12 MESES

Em março de 2014, a taxa de desemprego total na Região do ABC (11,1%) foi superior à observada no mesmo mês de 2013 (10,1%). Nesse período, a taxa de desemprego aberto aumentou de 8,2% para 8,6%.

Em termos absolutos, o contingente de desempregados elevou-se em 18 mil pessoas, resultado do número insuficiente de postos de trabalho criados (21 mil) para absorver as pessoas que ingressaram na força de trabalho da região (39 mil). A taxa de participação aumentou de 61,4% para 62,7%, no período analisado.

Entre março de 2013 e de 2014, o nível de ocupação cresceu 1,7%. Sob a  ótica setorial, tal resultado decorreu do aumento na Indústria de Transformação (6,3%, ou geração de 20 mil postos de trabalho) – em especial na metal-mecânica (17,4%, ou 27 mil) – e nos Serviços (0,9%, ou 6 mil) e da redução no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-8,3%, ou eliminação de 18 mil postos de trabalho).

O assalariamento total permaneceu em relativa estabilidade (0,1%) na comparação dos últimos 12 meses. No setor privado, diminuiu o número de empregados com carteira de trabalho assinada (-1,2%) e cresceu o daqueles sem carteira (8,6%). No período em análise, o contingente de trabalhadores autônomos aumentou 11,4%.

Entre fevereiro de 2013 e de 2014, reduziram-se o rendimento médio real de ocupados (-1,7%) e o de assalariados (-0,8%). Pouco variou a massa de rendimentos reais dos ocupados (0,3%) e diminuiu a dos assalariados (-1,4%). Tal desempenho deveu-se, no caso dos ocupados, ao aumento do nível de ocupação, que mais que compensou a redução do rendimento médio real e, entre os assalariados, ao decréscimo do nível de emprego e, em menor medida, do salário médio real.

 

FacebookTwitterWhatsAppImprimir

382 Visualizações

Voltar para a listagem de notícias

CALENDÁRIO DE EVENTOS

ACOMPANHE-NOS

HORÁRIO DE ATENDIMENTO:

De Segunda a Sexta das 8:00 às 17:00 Horas

SIGA NAS REDES SOCIAIS

FacebookInstagramTwitterYouTubeLinkedIn

CONTATO

Av. Ramiro Colleoni, 5
Centro
Santo André - SP
CEP: 09040-160
Telefone: (11) 4435-3555
E-mail: contato@consorcioabc.sp.gov.br

Ver Localização

Versão do sistema: 2.0.0 - 22/03/2024

Portal atualizado em: 27/03/2024 18:50:40

Consórcio Intermunicipal Grande ABC - SP.
Usamos cookies para melhorar a sua navegação. Ao continuar você concorda com nossa Política de Cookies e Políticas de Privacidade.