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Obras - Quarta-feira, 06 de Março de 2013

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Participação e salários da mulher no mercado do ABC crescem mais que os dos homens em 2012

Rendimento médio feminino, porém, ainda é menor, aponta pesquisa


Participação e salários da mulher no mercado do ABC crescem mais que os dos homens em 2012

Cresceu a participação das mulheres no mercado de trabalho da região do ABC em 2012, passando de 52,9%, em 2011, para os atuais 53,6%, enquanto para os homens, esse indicador se reduziu de 70,6% para 69,9%, no mesmo período. O salário feminino também aumentou: 13,8%, mais que o masculino, que se elevou 12,2%. No entanto, as mulheres continuam em busca da equidade, uma vez que sua remuneração média permanece menor que a dos homens. O rendimento médio feminino no ano passado foi de R$ 8,62 / hora, bem abaixo do masculino, estimado em R$ 12,26 / hora.

Os números foram apresentados hoje (6), durante a divulgação do boletim Mulher & Trabalho no ABC, elaborado pela Fundação Seade e Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, na sede da entidade. A apresentação marca o Dia Internacional da Mulher, comemorado na próxima sexta-feira, dia 8.

Mesmo positiva, a taxa de 53,6% para a participação feminina no ABC – proporção de mulheres com dez anos de idade ou mais inseridas no mercado de trabalho, na situação de ocupadas ou desempregadas – foi inferior à observada na Região Metropolitana de São Paulo, que cresceu 56,1%. O índice, porém, é superior ao registrado em países como Espanha (52,8%), França (51,5%), México (41,2%) e Itália (38,4%). A taxa se compara à da Alemanha (53,2%), mas é inferior à dos Estados Unidos (58,1%).

A pesquisa mostrou que a taxa de desemprego total feminina manteve-se estável em 2012 (11,9%), contra 11,8% em 2011, enquanto a masculina aumentou de 8,2%, em 2011, para 8,9%, em 2012. Mesmo assim, o desemprego é tradicionalmente maior entre elas (53,3% do contingente de desempregados em 2012). Para as mulheres, a estabilidade da taxa de desemprego é decorrente da criação de postos de trabalho praticamente no mesmo número das que se incorporaram à força de trabalho da região.

“Em 2003 a taxa de desemprego das mulheres era de 24,1%, e a dos homens, de 17,3%. Historicamente a taxa ainda é maior, mas a diferença diminuiu”, destacou a economista Ana Maria Belavenuto, técnica do Dieese, durante a apresentação do estudo.

A estabilidade da taxa de desemprego feminina, segundo a pesquisa, reflete a elevação do nível ocupacional que praticamente compensou a expansão da força de trabalho feminina na região. Esse movimento de maior inserção da mulher no mercado de trabalho é resultado da dinâmica econômica e das transformações nas relações familiares, que paulatinamente vêm alterando o modelo de família baseado no homem como chefe de família e provedor, criando novas dinâmicas nas relações de seus membros com o mercado de trabalho.

É na família que se pautam as decisões sobre as possibilidades de cada um inserir-se no mundo do trabalho, com base não apenas na conjuntura econômica, mas também nas relações de gênero e de idade, na posição na família e nas atribuições domésticas, segundo a composição da família. Além disso, as mulheres, ao elevarem sua capacitação como forma de conseguir melhor inserção no mundo do trabalho, têm aumentado sua escolaridade em comparação à dos homens.

A geração de novas oportunidades de trabalho foi mais intensa para as mulheres do que para os homens. Entre elas, cresceu o número de ocupações principalmente nos Serviços, com destaque para as áreas de saúde, educação, serviços sociais, etc.

Em 2012, o aumento do nível de ocupação entre as mulheres deveu-se, exclusivamente, ao desempenho positivo nos Serviços (6,9%), setor que abriga proporção elevada de mulheres. Reduziram-se os postos de trabalho feminino no Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-9,1%) e na Indústria de Transformação (-6,0%).

Já entre os homens, o aumento do nível de ocupação nos Serviços (10,7%), apesar de mais intenso do que entre as mulheres, não foi suficiente para compensar as reduções ocorridas na Indústria de Transformação (-6,9%), no Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-6,6%) e na Construção (-8,5%).

A formalização das relações de trabalho ampliou-se apenas para as mulheres, em especial nas ocupações com carteira de trabalho assinada no setor público e, em menor intensidade, no setor privado. Entre os homens, essa expansão deveu-se, unicamente, ao aumento do contingente com carteira assinada no setor público.

Na passagem de 2011 para 2012, houve aumento do número de ocupações mais protegidas pela legislação trabalhista apenas para as mulheres: cresceu o assalariamento feminino com carteira de trabalho assinada no setor privado (2,9%) e o assalariamento no setor público (11,7%). Também se elevou o número de empregadas domésticas (5,0%), em especial as diaristas (7,0%), ocupação identificada pelas formas mais precárias de inserção no mercado de trabalho.

Por outro lado, no caso dos homens, e não obstante a tendência de crescimento do trabalho regulamentado na última década, entre 2011 e 2012, reduziu-se o número de assalariados no setor privado com carteira de trabalho (-4,6%) e cresceu o daqueles que não a possuíam (9,8%). Em contraposição, elevou-se o emprego público masculino na região do ABC em 6,6%.

O rendimento médio real por hora aumentou tanto para as mulheres (13,8%) quanto para os homens (12,3%). A expansão levemente mais acentuada entre elas aproximou os respectivos rendimentos: enquanto, em 2011, os valores médios auferidos pelas mulheres correspondiam a 69,3% dos obtidos pelos homens, em 2012, essa proporção passou para 70,3%.

Em 2012, o rendimento médio real das mulheres ocupadas na Região do ABC equivalia a R$ 1.402 e o dos homens, a R$ 2.256. Entretanto, como a jornada semanal média de trabalho dos homens (43 horas) é maior do que a das mulheres (38 horas), o rendimento médio real por hora torna-se a medida mais apropriada para comparar esses segmentos.

Para as mulheres, o valor hora foi de R$ 8,62, em 2012, 13,8% superior ao registrado no ano anterior, e para os homens, o valor de R$ 12,26, também foi 12,2% maior do que em 2011. Essa pequena diferença no ritmo de crescimento aproximou os respectivos rendimentos: em 2011, o rendimento médio por hora das mulheres correspondia a 69,3% do recebido pelos homens, proporção que passou para 70,3%, em 2012.

“O rendimento da mulher cresceu mais, contudo a remuneração média delas ainda é menor que a dos homens. A mulher ainda chega em menor proporção a postos de comando em relação aos homens”, analisa Ana Maria Belavenuto, do Dieese.

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