A Campanha Regional de Combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika víruse febre chikungunya, terá novas ações em dezembro. As primeiras intervenções e ações de continuidade da iniciativa foram apresentadas na manhã desta segunda-feira (7), durante a assembleia mensal de prefeitos, na sede do Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Uma mobilização regional está prevista para o dia 10 de dezembro em área de divisa.

O coordenador do Grupo de Trabalho (GT) Saúde da entidade e secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, propôs aos prefeitos as ideias trabalhadas em conjunto, para a campanha de comunicação e combate ao mosquito. “Estamos nos reunindo justamente para manter a campanha dentro das diretrizes do Ministério da Saúde, no sentido de transmitir informações de prevenção. A dengue ainda é o carro-chefe da campanha, mas temos terrenos a serem explorados com o zika vírus e a febre chikungunya”, explicou o coordenador.

A reunião deliberou sobre o seguimento da estratégia unificada entre as sete cidades do ABC, por meio dos encontros da Sala de Situação Regional do Consórcio. “Temos a continuidade das ações nos municípios. Vamos manter a Sala de Situação, realizada durante este ano, inclusive com a divulgação dos boletins mensais, com apoio do Consórcio. Uma ideia muito boa porque todos os municípios centralizaram os dados em um único mecanismo de divulgação da informação, para ter um diálogo mais franco com a imprensa e evitar qualquer tipo de pânico desnecessário”, afirmou Homero Duarte.

A campanha prevê a realização de novos mutirões regionais, como as mobilizações “ABC contra o Aedes”, realizadas desde o ano passado.

Diminuição de casos de dengue

O último balanço de casos de suspeitos de dengue apresentado pelo Consórcio indicou a contínua queda de notificações. Até a 40ª semana epidemiológica, encerrada em 8 de outubro, os números dos municípios da região caíram 65%, na comparação com o mesmo período de 2015. O total de casos suspeitos somou 9.573 no acumulado de 2016, ante 27.272 ocorrências no ano passado. O balanço, acompanhado pela Sala de Situação Regional do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, considera dados coletados com as sete cidades e repassados ao Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE 7), da Secretaria de Estado da Saúde.