Consórcio ABC apresenta projetos regionais para estudantes de universidade pública peruana

Alunos da Universidade Nacional Federico Villarreal, de Lima (Peru), visitaram nesta quinta-feira (8/8) o Consórcio Intermunicipal Grande ABC e conheceram dados territoriais e socioeconômicos detalhados das sete cidades e políticas públicas pensadas, articuladas e desenvolvidas em âmbito regional por meio da entidade que une as prefeituras do ABC.

O grupo, composto por estudantes das áreas de administração e negócios, realiza nesta semana uma missão acadêmica internacional com foco em visitas técnicas a instituições públicas e privadas em São Paulo e nas cidades do Grande ABC.

Durante a visita, o secretário-executivo do Consórcio ABC, Edgard Brandão, apresentou o histórico da fundação da entidade regional, criada em 1990, e as principais realizações do colegiado de prefeitos ao longo das últimas décadas, graças à articulação conjunta dos municípios.

“As cidades que formam o Grande ABC têm dimensões e populações distintas, mas os desafios são homogêneos. Regionalmente, existe uma grande interdependência socioeconômica, o que justamente estimulou a cultura de pensar as políticas públicas de forma integrada”, afirmou Brandão.

Entre as principais ações mantidas pelo Consórcio ABC, o secretário-executivo apresentou resultados conquistados pelo Programa Casa Abrigo Regional Grande ABC, de proteção às mulheres em situação de violência doméstica, pelo Centro de Gerenciamento de Emergências do ABC (CGE ABC) e pelo Centro Regional de Formação em Segurança Urbana (CRFSU), que faz treinamento dos Guardas Civis Municipais (GCMs) da região.

A missão dos estudantes é realizada por meio de parceria entre a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), a organização Opção Brasil e Associação de Universidades da América Latina e Caribe para a Integração (AUALCPI).

O professor Ricardo Carvalho de Almeida, coordenador de relações institucionais e universitárias da USCS, ressaltou a importância do intercâmbio de informações. “Da mesma forma que recebemos grupos de outros países, este processo permite uma colaboração recíproca para enviarmos professores e estudantes brasileiros para experiências semelhantes no exterior”, afirmou.