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Ação regional contra o mosquito, no próximo sábado (7), deve fechar programação conjunta deste ano com saldo positivo
A preparação regional contra a dengue para 2017 deverá ter início entre julho e agosto deste ano, com planejamento de ações pelo Grupo de Trabalho Saúde do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, paralelamente à manutenção dos trabalhos municipais de combate aos focos do mosquito. O anúncio foi feito pelo coordenador do GT Saúde e secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, durante a 74ª Assembleia Geral de Prefeitos na entidade regional, na manhã desta segunda-feira (2).
A última semana epidemiológica da doença em 2016 será encerrada em julho, quando as administrações de cada cidade fazem as avaliações necessárias e dão continuidade aos calendários municipais. As ações regionais serão finalizadas junto com ano epidemiológico, com a realização, no próximo sábado (7), do terceiro grande ato de 2016 “ABC contra o Aedes”, na região de divisa entre as cidades de São Bernardo do Campo, Diadema e São Paulo. A concentração será no cruzamento da Avenida Almiro Senna Ramos com a Rua Polônia, em frente ao Supermercado Extra, em Diadema, próximo à Avenida do Taboão, na divisa com São Bernardo.
O mutirão deve fechar o período crítico para a doença com saldo favorável, de acordo com Homero Duarte. “Possivelmente teremos um balanço bastante positivo em julho, pois devemos terminar sem a confirmação das previsões de grande explosão de casos da doença”, explicou. O coordenador do GT lembrou a diferença de notificações de casos suspeitos de dengue na região citando o balanço até 9 de abril, que aponta 6.528 casos este ano, contra 14.745 em 2015.
Homero Duarte citou porém, o prejuízo registrado nas confirmações de casos desde março, quando a Coordenadoria de controle de Doenças (CCD), da Secretaria de Estado da Saúde, enviou um comunicado a todos os municípios paulistas informando novos critérios para uso dos kits para testes de dengue. Desde então, os exames do ABC enviados para o Instituto Adolfo Lutz foram represados.
Os novos critérios definem que somente os casos graves e de óbitos devem ter amostras enviadas para o Instituto. O mesmo protocolo deve se estender para o próximo ano, como discutido na última reunião de secretários com representantes da Saúde estadual, em 19 de abril, gerando uma nova discussão entre os municípios para o planejamento de 2017. “Se os municípios entenderem os exames como prioridade, a ideia, para economia de escala, é tentar fazer a compra regional de testes para a dengue, como uma alternativa”, explica o coordenador do GT Saúde.
H1N1
A cobertura de imunização contra a gripe A para os grupos mais vulneráveis (crianças, gestantes e mães no pós-parto, idosos e trabalhadores da saúde) atingiu, até o dia 30 de abril, cerca de 84,97% de cobertura, segundo a Sala de Situação Regional para Monitoramento do H1N1 criada pelo Consórcio. No último sábado (30), seis cidades do ABC participaram do Dia D de vacinação, o que elevou o número de vacinados. A Sala de Situação, coordenada pelo GT Saúde, se reúne mais uma vez amanhã (3), na sede da entidade regional.
O último balanço, divulgado pelo Consórcio, sobre os casos de H1N1 demonstrou estabilidade na região. O município de São Bernardo do Campo registrou 211 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), seguido de Santo André (178), Mauá (51), Diadema (50), São Caetano do Sul (34), Ribeirão Pires (40) e Rio Grande da Serra (3). A avaliação até o momento é de controle da situação nos municípios, o que por enquanto dispensa a necessidade de adoção de um plano de contingência regional, com reserva de leitos para atendimento em hospitais das sete cidades.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza A, prossegue na região com o calendário até o dia 20, exclusivamente para os grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes e mães no pós-parto, idosos com mais de 60 anos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas especiais ou portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.
Campanha
Para ampliar a conscientização da população sobre os cuidados para evitar a transmissão do vírus H1N1, o Consórcio também iniciou, na sexta-feira (29), uma campanha publicitária de esclarecimento e prevenção. Num primeiro momento, foram veiculados ‘spots’ nas rádios regionais e de São Paulo informando sobre a vacinação, ao mesmo tempo em que foram produzidos anúncios para mídia impressa. Paralelamente, a fanpage da entidade (www.facebook.com/consorcioabc) iniciou publicação de posts com informações sobre a doença e orientações que tranquilizem e ajudem os moradores da região a evitar o contágio. A campanha também prevê distribuição de folhetos e divulgação externa em outdoors instalados nas sete cidades.
Casa abrigo
Durante a assembleia mensal, os prefeitos receberam o relatório das atividades de 2015 do Programa Casa Abrigo Regional, uma das ações mais exitosas do Grupo de Trabalho Gênero do Consórcio Intermunicipal. Criada em 2003, a iniciativa já atendeu 1.771 pessoas, entre mulheres em situação de risco de violência doméstica e seus filhos, informou a presidente do Conselho Gestor da Casa Abrigo, Maria Aparecida da Silva. A apresentação do balanço contou também com a presença da coordenadora do GT Gênero, Maria Socorro Pereira Miranda.
“Juntas, as duas casas abrigam, no máximo, 40 pessoas por um período de até 180 dias, considerando cada caso. O objetivo é garantir segurança e proteção de mulheres em situação de violência doméstica, sob risco de morte, assim como sua integridade física e psicológica”, afirmou Maria Aparecida da Silva.
Para o desabrigamento, são avaliados o período de permanência na casa e a condição psicossocial e material da mulher. O programa busca ainda moradia em local distante e desconhecido do autor da violência, respeitando todas as decisões da mulher.
A presidente do Conselho Gestor da Casa Abrigo informou que 15% das mulheres retornam para o convívio do autor da agressão. No entanto, ressaltou, não há registro de novos casos de violência doméstica. “Após o desabrigamento, a mulher segue sendo monitorada, o que contribui para inibir a reincidência”, explicou.