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Após reunião com ministra Emília Ribeiro, estudo sobre a cadeia produtiva de defesa, liderado pelo ABC, ganha apoio da Embrapii e do Ipea
O secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Giovanni Rocco, apresentou, nesta quarta-feira (27), à ministra em exercício da Ciência, Tecnologia e Inovação, Emília Ribeiro, informações do estudo sobre o potencial competitivo das sete cidades para a cadeia produtiva de defesa e aeroespacial. O encontro, realizado na sede do Ministério, em Brasília, teve como pauta as possibilidades de integração e de transbordamentos de tecnologia entre indústrias de todo o Brasil, a partir dos investimentos em defesa.
“A ministra propôs agenda de trabalho que nos auxiliará a incrementar o estudo que realizamos aqui no ABC pela Agência, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Identificamos 358 empresas do país, 28 delas em nossa região, que fornecem para a indústria da defesa”, disse Rocco.
De acordo com o secretário executivo da Agência, braço do Consórcio para as ações voltadas à economia regional, o objetivo é cruzar as informações do estudo com dados de instituições federais para integrar cadeias produtivas em todo o território nacional, visando ao desenvolvimento tecnológico da indústria, especialmente a do ABC.
Como primeiro resultado da aproximação com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Agência GABC terá reunião na próxima semana com equipe técnica do Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) – organização social parceira do MCTI e do Ministério da Educação, e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Sobre o estudo que avalia a cadeia produtiva de defesa:
Em 2014, o Consórcio Intermunicipal e a Agência de Desenvolvimento Econômico iniciaram o estudo que avalia o potencial competitivo das empresas do ABC para a cadeia de defesa. Já foram identificadas 199 empresas nas sete cidades que poderão ser fornecedoras de componentes e até mesmo serviços para esta indústria.
O diagnóstico, que é pioneiro no país, identificou também 28 empresas da região que já fornecem para esta cadeia. Em uma nova etapa do estudo, a ser realizada, informações sobre a gestão administrativa e financeira, bem como sobre a cultura de cada uma das empresas consideradas potenciais fornecedoras, serão cruzadas.
A partir da análise dos dados serão elaborados documentos norteadores que apontarão quais são os requisitos que determinada empresa precisa cumprir para fazer negócios dentro da cadeia produtiva de defesa. As melhorias na gestão interna das empresas, necessárias para conseguirem as certificações exigidas por grandes players do mercado, são consideradas um salto de qualidade e de desenvolvimento para o parque industrial e para o setor de serviços, que também poderá ser contemplado.
Entre as instituições que apoiam o estudo realizado no Grande ABC estão o Ministério da Defesa e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
(Com informações da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC)