O Grupo de Trabalho Saúde do Consórcio Intermunicipal Grande ABC confirmou, nesta terça-feira (12), a criação da Sala de Situação para acompanhar os casos de gripe tipo A, causada pelo vírus H1N1. Os representantes das sete cidades discutiram medidas de orientação à população, que serão alvo de campanha de esclarecimento promovida pela entidade regional. Oficialmente, as reuniões do grupo começam na próxima semana.

O coordenador do GT e secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, afirma que a informação é a principal forma de evitar o contágio com a gripe. “O mais importante é orientar a população sobre os cuidados mínimos e essenciais para evitar a contaminação, que estão relacionados principalmente a medidas de higiene. Não há necessidade de as pessoas se apavorarem”, afirmou.

Homero Duarte explicou o enfoque das ações de conscientização sobre o H1N1 difere da Campanha Regional de Combate ao Mosquito da Dengue, pois não há necessidade de promover mutirões.

O coordenador do GT reforçou cada cidade terá seu plano de contingência próprio para controle dos atendimentos de gripe. Ao mesmo tempo, o grupo deve monitorar os casos graves que necessitam de internação em UTI para eventual plano de contingência regional.

No balanço enviado pelos municípios ao Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE7), da Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados até agora 313 casos suspeitos, com 20 confirmados e quatro óbitos. Inicialmente, foram cogitados cinco óbitos, sendo um de Ribeirão Pires, mas constatou-se que se tratava de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) não específica, ou seja, ainda em investigação.

Fonte: Dados dos municípios / Grupo de Vigilância Epidemiológica – Região do ABC (GVE 7), da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.

* Dados parciais sujeitos a alterações conforme notificações dos municípios

** Números incluem residentes e não residentes

Dengue

Os integrantes do GT Saúde trataram ainda do novo ato “ABC contra o Aedes”, marcado para 7 de maio (sábado), na região de divisa de Diadema (Campanário), São Bernardo do Campo (Taboão) e São Paulo (Vila Liviero). “O mutirão anterior, em Mauá, foi um sucesso em termos de organização e no número de pessoas impactadas com a ação. Repetir isso é um desafio”, afirmou Homero Duarte.