.
Acessibilidade
.
.
.
.
.
O conteúdo desse portal pode ser acessível em Libras usando o VLibras
.
.
.
Notícias por Categoria
Oportunidades ligadas à indústria da Defesa, levantadas pelo Consórcio e pela Agência de Desenvolvimento Econômico, poderão fazer parte do primeiro Parque Tecnológico do ABC
A região do Grande ABC está mais próxima de efetivar a implantação de seu primeiro parque tecnológico. No último sábado, dia 17, foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo autorização para o credenciamento do Parque Tecnológico de Santo André ao SPTec (Sistema Paulista de Parques Tecnológicos). O andamento desta que é a primeira etapa de implantação do empreendimento avançou a partir de 2013. Um dos pontos que destravou o processo foi a realização de convênio entre a Prefeitura de Santo André e a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, em 2014, que tornou a entidade regional a gestora da iniciativa, cumprindo requisito para o credenciamento ao sistema estadual.
A atualização da legislação municipal para garantir incentivos fiscais destinados às empresas que se instalarem no Parque Tecnológico, que prevê, de modo geral, incentivos à inovação na cidade, também foi requisito atendido pela Prefeitura de Santo André em 2013 para permitir o credenciamento do empreendimento ao SPTec.
Em entrevista coletiva à imprensa regional nesta quinta-feira (22), o presidente da Agência e prefeito de Mauá, Donisete Braga, relembrou exemplos bem sucedidos de parques tecnológicos em todo o país e enfatizou a importância de, a partir da decisão da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, a região se organizar para seguir com as próximas fases do projeto. “Com a iniciativa do prefeito Carlos Grana de se debruçar sobre esse tema, conjugado com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC e a Agência de Desenvolvimento Econômico, o ABC certamente trabalha na lógica de aperfeiçoar cada vez mais a tecnologia, a modernização e, principalmente, a inovação”.
De acordo com o prefeito Braga, as novas oportunidades de negócios e de upgrade tecnológico provenientes da indústria da defesa, assuntos que estão sendo analisados em estudo liderado pela Agência, em parceria com o Consórcio Intermunicipal GABC, também poderão estar associados ao Parque Tecnológico de Santo André. “Estamos construindo pontes muito seguras para colocar o ABC novamente em posição de protagonista”, afirmou.
Durante a entrevista coletiva, o prefeito de Santo André, Carlos Grana, afirmou que o credenciamento no Sistema é o primeiro passo para que o Executivo e a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC busquem recursos junto ao Governo Estadual e à União para viabilizar a iniciativa. Reunião com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e vice-governador de São Paulo, Márcio França, deve ser agendada para os próximos dias.
Para agilizar o processo de implantação, além das duas áreas já disponibilizadas pelo município para a construção do Parque Tecnológico (um terreno na Avenida dos Estados e área no Campo Grande, próximo à Paranapiacaba), que totalizam cerca de 200 mil m², a Prefeitura também disponibilizará para o projeto o espaço onde funcionava a Rhodia Química. “Também vamos credenciar esse espaço físico, tendo em vista que já conta com instalações e, portanto, encurta o caminho”, anunciou Grana. A nova área possui 8 mil m², dos quais 5 mil m² são de área construída.
O Parque Tecnológico de Santo André é um empreendimento destinado a abrigar empresas de base tecnológica, que podem ser do próprio município ou de fora, que queiram se instalar no complexo. Trata-se de um investimento de cunho tecnológico, social e ambiental, com retorno econômico/financeiro, em virtude da infraestrutura local, unindo indústrias, prestadores de serviços, comércios, universidades e governo, em prol do desenvolvimento de novas tecnologias.
Entre as vocações que poderão ser exploradas pelo empreendimento estão, segundo a vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de Santo André, Oswana Fameli, Tecnologia da Informação; ciências da vida (relacionada à área da saúde); química, petroquímica e plástico; metal mecânico; e comunicação.
O projeto prevê a instalação de unidades de ensino e pesquisa, núcleos de inovação tecnológica e agências de inovação e competitividade de instituições científicas e tecnológicas, bem como entidades de intercâmbio com o setor produtivo, laboratórios de ensaios, organismos de certificação e laboratórios para a certificação de produtos e processos, incubadoras e pós-incubadoras de empresas de base tecnológica, estimulando a sinergia de experiências entre as empresas, tornando-as mais produtivas.
(Com informações da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC)