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Obras - Quarta-feira, 07 de Outubro de 2015

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Ações preservacionistas exigem planejamento e participação cidadã

Ações preservacionistas exigem planejamento e participação cidadã


Ações preservacionistas exigem planejamento e participação cidadã

O papel das ações preservacionistas sob o ponto de vista da sociedade foi o tema dos debates da tarde do I Fórum Memória e Patrimônio Cultural do Grande ABC, realizado nesta quarta-feira (7), na sede do Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Os palestrantes apresentaram experiências de como a sociedade pode participar das decisões culturais e falaram da necessidade de planejamento que atenda às demandas dos cidadãos e às especificidades do patrimônio. O evento foi organizado pelo Grupo Temático História e Memória e reuniu memorialistas, pesquisadores, professores, estudantes e gestores municipais.

O arquiteto-urbanista com atuação em conservação do patrimônio e  planejamento urbano, Leonardo Barci Castriota, falou sobre o processo de planejamento e concepção de projetos voltados para a reabilitação de espaços culturais.

Segundo Leonardo Barci, há muitas leis que delimitam o uso de certos terrenos exclusivamente para promoção de atividades culturais, mas nem todas as propriedades se enquadram às exigências técnicas. “Planejamento e avaliação do valor social de qualquer obra devem ser levados em consideração’’, explica.

Um dos erros dos Conselhos de Cultura, apontados por Leonardo, é avaliar o valor cultural de uma propriedade de forma sentimental. Para o arquiteto, o ideal é observar o valor social agregado ao terreno e de tudo que o cerca. ‘’Cultura é, basicamente, a forma como o homem se comunica com os elementos da natureza e da sociedade. Logo, o valor social é a chave fundamental para se ter bons resultados, muito mais do que fatores estruturais e arquitetônicos’’, disse.

Ele apresentou exemplo de um município de Minas Gerais, envolvendo ações voltadas para a cultura que acabaram sucumbindo devido à falha de planejamento. ‘’A prefeitura da cidade decidiu tombar um casarão e transformá-lo em um ponto cultural, no entanto, foi um fracasso. Após a inauguração do centro, o pessoal começou a reparar que a população não frequentava o espaço. Só depois foram perceber que o motivo de o local não atrair os munícipes era a sua história: ele pertencia a um coronel violento, e aquele lugar lembrava apenas dor’’, relatou.

Já a geógrafa Simone Scifoni, compartilhou suas experiências pessoais na defesa de áreas verdes. Um dos eventos no qual participou ativamente foi durante o caso da Chácara Silvestre, em São Bernardo do Campo. Em 2007 a prefeitura de São Bernardo estava prestes a iniciar as obras de construção da Escola Ambiental no interior do Parque Chácara Silvestre. Segundo ela, o projeto incluía a retirada de um quarto das árvores. ‘’Para interromper o andamento das obras o movimento SOS Chácara Silvestre iniciou campanhas e incentivou atividades para mobilizar a sociedade’’, recordou.

Simone defende, ainda, maior participação da sociedade em temas relacionados à preservação do bem público. ‘’Os Conselhos são limitados, isso nos obriga a pensar em novas alternativas para participar e cobrar nossas reivindicações. Nós temos que criar um legado de lutas e cumprir o nosso dever como cidadãos’’, declarou.

Ao término do evento o Diretor de Programas e Projetos do Consórcio, Hamilton Lacerda, reafirmou o compromisso do Consórcio para com a preservação da memória e a conservação do patrimônio cultural regional e apontou a participação da juventude como uma das metas para os próximos anos. “Precisamos refletir em como atrair o público jovem para dentro dessa discussão. Essa temática é tão importante para eles quanto é para nós”, concluiu.

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