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Atividade realizada em Diadema, marcou início de campanha que dará atenção especial às áreas de divisas
Foi oficialmente lançada nesta quinta-feira (24), na Praça Bom Jesus de Piraporinha, em Diadema, a ação regional de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya, do zika vírus e da febre amarela. Em ato que contou com a presença do vice-presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, e dos prefeitos de Diadema, Lauro Michels, e de Mauá, Donisete Braga, foram reunidos agentes de saúde que atuarão nas sete cidades e anunciadas estratégias comuns aos municípios, em especial para atuação nas áreas de divisa.
O prefeito Luiz Marinho ressaltou que a participação da população na campanha é fundamental, “porque o Poder Público sozinho não consegue combater a proliferação do mosquito”. O vice-presidente do Consórcio lembrou a importância de incluir também o município de São Paulo nas ações conjuntas de enfrentamento à dengue. “Esse é um trabalho que não pode estabelecer divisas, os municípios precisam atuar de forma integrada”, disse. O prefeito cobrou também o envolvimento do Estado e da União, e pediu o engajamento dos meios de comunicação no esclarecimento sobre as medidas preventivas contra a doença.
Anfitrião do encontro, o prefeito de Diadema, Lauro Michels, ressaltou a importância de a população auxiliar o trabalho das equipes. “Primeiramente, as pessoas têm de abrir suas casas e receber os agentes de saúde. Depois, fazer a parte de eliminação dos criadouros. Vamos fazer uma corrente única regional para extinguir o mosquito”, reforçou.
O coordenador do Grupo de Trabalho Saúde do Consórcio, Homero Nepomuceno Duarte, reforçou que até novembro o ABC terá um Plano Regional de Combate à Dengue, com ações desenvolvidas em conjunto pelas cidades. Inicialmente são previstas entre 10 e 12 ações nas áreas de divisas entre os municípios da região e também na fronteira com a Capital, criando barreiras que evitem a movimentação do mosquito. “O ABC avança nesse processo. Nossa região surge como pioneira nas estratégias de combate ao mosquito”, afirmou.
A programação para a temporada 2015/2016 ocorrerá principalmente nas estações da primavera e verão, com calendário para alinhar as ações municipais. Estima-se que 80% dos criadouros do Aedes aegypti estejam em domicílios ou imóveis particulares. Até agosto deste ano (35ª semana do ano), as sete cidades já contabilizaram um total de 6.924 casos de dengue autóctones (contraídos no próprio município), segundo levantamento do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE 7), da Secretaria da Saúde do Estado (veja tabela abaixo).
Durante o ato, agentes de controle de endemias e agentes comunitários de controle da doença, distribuíram panfletos de orientação à população, enquanto técnicos fizeram demonstração com nebulizador portátil, interagindo com personagens fantasiados de mosquitos da dengue.
A seguir, os números da dengue no ABC nas 35 primeiras semanas do ano:
Municípios Casos autóctones (jan/ago 2015)
Santo André 1.272
São Bernardo do Campo 2.620
São Caetano do Sul 334
Diadema 2.164
Mauá 515
Ribeirão Pires 19
Rio Grande da Serra 0
Total 6.924
(Fonte: Grupo de Vigilância Epidemiológica – Região do ABC (GVE 7), da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo)
Foto: Anderson Pedro/PMSA
Foto Capa: Ronaldo Lima/PMD