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Obras - Sexta-feira, 18 de Setembro de 2015

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Articulação do ABC em favor da cadeia química ganha força com Frente Parlamentar do setor em São Paulo

Discussões iniciadas na região, que possui forte presença dessa indústria, estimularam criação de grupo para ampliar ações por competitividade das empresas


Articulação do ABC em favor da cadeia química ganha força com Frente Parlamentar do setor em São Paulo

A articulação entre empresas, trabalhadores, poder público e universidades por melhorias para o setor químico conta agora mais um importante reforço. Nesta sexta-feira, dia 18 de setembro, foi lançada na Assembleia Legislativa de São Paulo a Frente Parlamentar estadual em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico.

Por meio do grupo, os deputados paulistas replicarão no estado as ações estratégicas em defesa da indústria discutidas e propostas no Congresso Nacional – seguindo as diretrizes da Frente Parlamentar Mista pela Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e do Plástico Nacional, presidida pelo deputado federal Paulo Pimenta. O parlamentar prestigiou o evento nesta sexta-feira.

Resultado da intensa mobilização que nasceu no ABC Paulista, a Frente Parlamentar da Química em São Paulo terá como objetivo mediar as relações entre os diferentes segmentos, privados e públicos, para garantir mais competitividade às empresas do setor. Para isso, trabalhará para a construção de políticas públicas por melhorias para toda a cadeia produtiva.

“A articulação da Frente Parlamentar da Química em São Paulo é fundamental neste momento desafiador da economia. Não podemos ficar de braços cruzados. A iniciativa de ampliar os debates sobre o setor com o apoio parlamentar é decisiva para potencializar a importância e relevância que a indústria química representa para nossa região”, afirmou o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC e prefeito de Mauá, Donisete Braga.

Durante o evento de lançamento da Frente, o executivo entregou ao deputado Luiz Turco documento em apoio à indústria química regional, no estado e em todo o país subscrito pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC, Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, ABIQUIM, Sindicato dos Químicos do ABC e COFIP ABC.

O documento será apresentado aos deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo para que também assinem e contribuam nos debates que estão sendo propostos junto ao governo federal. Entre os temas que deverão ser abordados estão o contrato de fornecimento de nafta e a manutenção de incentivos às indústrias do setor, além de ações a serem pensadas e realizadas estrategicamente em curto, médio e longo prazo.

O documento também deverá, com o apoio do Congresso Nacional, ser apresentado em mobilização pela indústria química que está sendo liderada pela Frente Parlamentar Nacional do setor, programada para o dia 29 de setembro.

A Frente Parlamentar da Química em São Paulo será coordenada pelo deputado estadual Luiz Turco. A vice coordenação será do parlamentar Edson Giriboni.

“Entre os temas prioritários, considerados urgentes para a recuperação e o desenvolvimento da indústria química no estado de São Paulo, estão oferta de matéria-prima competitiva, como nafta, gás natural e etanol, energia disponível a custos aceitáveis, segurança jurídica pautada por contratos de longo prazo, programas de incentivo à pesquisa e à inovação, otimização logística, infraestrutura adequada e qualificação de mão de obra técnica”, afirmou o deputado estadual Luiz Turco.

O grupo terá representatividade em três diferentes frentes: setor Químico, que será liderada pelo deputado Mauro Bragato; setor Petroquímico, liderada pelo deputado Davi Zaia; e setor Plástico, sob o comando do deputado Luiz Fernando.

Após o lançamento da Frente Parlamentar da Química no estado, o deputado estadual Luiz Turco e o deputado federal Paulo Pimenta cumpriram agenda de visitas técnicas no Grande ABC ao Polo Petroquímico e ao Sindicato dos Químicos do ABC.

O prefeito de Santo André, Carlos Grana, o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Raimundo Suzart,o presidente da ABIQUIM, Fernando Figueiredo, o engenheiro da subsecretaria de Petróleo e Gás do Estado de São Paulo, Ricardo Cantarini, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química de São Paulo, Osvaldo da Silva Bezerra, bem como o deputado federal Paulo Pimenta, os deputados que compõe a Frente Parlamentar da Química em São Paulo, o prefeito Donisete Braga, além do Diretor de Programas e Projetos do Consórcio, Hamilton Lacerda, participaram do evento.

Sobre a indústria química no ABC:

Para se ter uma dimensão do setor químico para a economia nacional e da região do Grande ABC, de acordo com estudo sobre essa indústria realizado pela consultoria MaxiQuim, em 2013 o faturamento líquido das empresas foi de R$ 361,7 bilhões. No ABC, o setor faturou R$ 49,5 bilhões, tendo valor adicionado fiscal que varia entre 20% a 30% - que atingiu R$ 10,2 bilhões em 2011.

As empresas presentes na região representam 13,7% da indústria química nacional. Em 2013, o setor químico empregava na região cerca de 50 mil trabalhadores. Até 2012, o Grande ABC contava com a presença de 1.330 empresas da indústria química, sendo 91,8% de micro e pequeno porte. Do total, 63% das empresas eram do segmento de transformação de plástico e borrachas, 21% de produtos químicos de uso industrial; e 16% de produtos químicos de uso final.

As principais lideranças locais do ABC trabalham por meio do Grupo de Trabalho (GT) Químico pelo fortalecimento do Polo Petroquímico e toda a cadeia produtiva do setor. Uma das questões já debatidas regionalmente pelo GT Químico do está relacionada à questões tributárias e a necessidade de tornar o setor mais competitivo em relação a outros estados brasileiros, a exemplo do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia.

Além de debater questões tributárias, o GT Químico – formado por empresas (como as do COFIP ABC e do APL do Plástico do ABC), sindicalistas (Sindicato dos Químicos do ABC), acadêmicos e gestores públicos, entre os quais o Consórcio Intermunicipal Grande ABC - também discute alternativas para a redução de custos das principais matérias primas para o setor (energia elétrica, gás, nafta petroquímica e resinas) e demandas das empresas por mão de obra qualificada. O Grupo é coordenado pela Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC e pelo Sindicato dos Químicos da região.

 

(Com informações da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC)

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