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Fausto Figueira, assessor especial do Ministro Arthur Chioro, participou da assembleia mensal do Consórcio Intermunicipal
As demandas da Saúde Regional para o período 2014-2015 foram entregues hoje (4) a representantes do Ministério da Saúde, durante assembleia mensal do Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Fausto Figueira, assessor especial do Ministro Arthur Chioro, ouviu dos prefeitos das sete cidades as reivindicações prioritárias da área, tendo como principais desafios: a implantação do Hospital Regional de Retaguarda, a revisão dos mecanismos de repasse das Redes de Atenção e a implantação de Políticas para Atenção Especializada (exames e procedimentos). O Ministro Chioro cancelou sua participação no encontro em virtude de agenda com a Presidenta Dilma Rousseff na Região Metropolitana de São Paulo.
Foram apontadas demandas para o biênio 2014-2015 nos sete municípios. Santo André definiu entre as prioridades a reforma e ampliação do Centro Hospitalar, com investimento de R$ 7,5 milhões, além da reforma e ampliação de três Centros de Especialidades Médicas, no valor de R$ 5,5 milhões. Rio Grande da Serra elencou como desafios até 2015 a reforma e ampliação do Centro de Vigilância em Saúde, a construção de duas UBSs e a reforma e ampliação da UBS Parque América. Para São Bernardo do Campo, o destaque ficou com os investimentos de R$ 92 milhões necessários para a Rede Cegonha, recursos que transformarão o Hospital Municipal Universitário (HMU) em Hospital da Mulher. São Caetano indicou a implantação de uma Policlínica Bairro Olímpico, no valor de R$ 2,5 milhões como prioridade, e R$ 3,8 milhões para a Rede de Atenção Psicossocial, além de ainda estar em análise a possibilidade de o município abrigar o Hospital Regional de Retaguarda.
O documento elencou também as demandas de Diadema, incluindo a reforma e ampliação do Hospital Municipal de Diadema, a um custo de R$ 45 milhões, além da construção de duas UPAs (R$ 10 milhões) e uma UBS, com investimentos de R$ 3 milhões, fora a aquisição de um tomógrafo computadorizado e outros equipamentos para o HMD. Em Mauá, estão entre as necessidades o investimento de R$ 12,5 milhões para equipamentos destinados à Atenção Básica, R$ 15 milhões para equipamentos do Hospital Municipal Radamés Nardini e R$ 1,5 milhão para a Rede de Atenção Psicossocial. Já em Ribeirão Pires, as demandas incluem a reforma do Hospital e Maternidade São Lucas, no valor de R$ 17 milhões, investimentos na Rede Psicossocial da ordem de R$ 29 milhões e reforma da Atenção Especializada, no valor de R$ 4 milhões, entre outras.
‘’Os nossos desafios passam por alguns eixos: primeiro o da assistência hospitalar, onde pontuamos uma série de questões pertinentes à necessidade de manutenção da proposta de construção de um hospital de retaguarda para pacientes crônicos. Temos também a questão da implantação das próximas fases no Hospital de Clínicas de São Bernardo do Campo para ativação de novos leitos. Temos ainda a efetivação do centro de radioterapia do Hospital Anchieta, a ampliação, modernização e reforma do Hospital Municipal de Diadema, a reforma e ampliação do Hospital Nardini, a discussão sobre a conclusão do Hospital de Ribeirão Pires e sobre qual será o destino do Hospital São Lucas. Também precisamos de uma política de financiamento de estruturação especializada. Tudo isso foi entregue ao representante do ministro para que ele possa efetivar um projeto nessa área”, destacou o coordenador do Grupo de Trabalho Saúde, do Consórcio, Homero Neponuceno Duarte.
Fausto Figueira ouviu, ainda, uma solicitação dos prefeitos pela agilização dos repasses de recursos financeiros aprovados para as Redes de Atenção, mas ainda sem liberação. O assessor especial se comprometeu com o presidente do Consórcio, Luiz Marinho, a verificar a situação no prazo de 15 dias. Nesse período, os municípios afetados farão também um levantamento dos valores envolvidos por cidade.
Mobilidade
Antes da agenda com o Ministério da Saúde, foram apresentados na assembleia encaminhamentos relativos às licitações das obras do PAC Mobilidade no ABC, cujos recursos liberados pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, em julho, atingem R$ 461,6 milhões provenientes do Orçamento Geral da União (OGU). A primeira etapa de obras nos municípios deve ser iniciada ainda este ano. “Os recursos estão aprovados e empenhados. Agora estamos na fase de avaliação de documentos junto à Caixa Econômica Federal. Tudo dentro do prazo esperado, dada a complexidade do processo”, afirmou o Diretor de Programas e Projetos do Consórcio, Hamilton Lacerda.