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Administração - Quarta-feira, 26 de Março de 2014

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Período de transição econômica eleva taxa de desemprego na região em 1,4%

Postos de trabalho recuaram nos principais setores, mas Metalmecânica, que responde por 50% da Indústria de Transformação do ABC, manteve-se estável


Período de transição econômica eleva taxa de desemprego na região em 1,4%

Depois de três meses consecutivos de relativa estabilidade, a taxa de desemprego total no ABC se elevou em fevereiro, passando de 8,9%, em janeiro, para 10,3%, em movimento inusual para o período. O contingente de desempregados subiu para 144 mil pessoas, 18 mil a mais do que no mês anterior. Esse resultado decorreu da redução do nível de ocupação, com eliminação de 31 mil postos de trabalho (ou 2,4%) nas diversas áreas, atenuado pela saída de pessoas da força de trabalho da região (menos 13 mil, ou -0,9%). Os dados foram divulgados hoje (26) no Consórcio Intermunicipal Grande ABC, durante apresentação da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED ABC) realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, em parceria com o Consórcio.

“Há dados intrigantes, como o comportamento da PEA (População Economicamente Ativa), que teve variação negativa embora usualmente se mostre positiva nesse período”, disse o coordenador da PED, Alexandre Loloian, técnico da Fundação Seade. “A redução da procura por emprego provavelmente ocorreu porque as pessoas estão receosas com os boatos de desemprego”, analisou Loloian. Apesar dos números negativos, o economista não acredita que o cenário se repita nos próximos meses: “Houve forte redução, mas não é uma tendência, é pontual”, avalia.

O quadro não é exclusivo da região do ABC. Entre janeiro e fevereiro de 2014, a taxa de desemprego total também se elevou na Região Metropolitana de São Paulo (de 9,6% para 10,6%), no município de São Paulo (de 9,2% para 10,1%) e nos demais municípios da RMSP, exceto a capital (de 10,2% para 11,3%).

Segundo os principais setores de atividade econômica analisados, a redução do nível de ocupação foi generalizada: na Indústria de Transformação (-4,1%, ou eliminação de 14 mil postos de trabalho); nos Serviços (-2,5%, ou -16 mil) e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-2,3%, ou -5 mil). No entanto, o importante segmento do ABC, o da Metal-mecânica, manteve-se estável no período, com 173 mil trabalhadores. “Se houve desemprego na Indústria ele ocorreu em outros setores que não a Metal-mecânica. Nas montadoras, que correspondem a 50% da Indústria de Transformação do ABC o nível de ocupação ficou estável”, disse Loloian.

O técnico da Fundação Seade credita a movimentação negativa a um cenário incerto de transição econômica e ajustes das empresas. “Todo início de ano há redução do nível de ocupação. As empresas refazem seu planejamento, reavaliando o mercado internacional e interno. Passado esse período de balanço, voltam a contratar”, acredita Alexandre Loloian, ressaltando mais um dado que reforçaria essa percepção: “Não vamos esquecer que o desemprego campeia no mundo inteiro, e aqui não”, acrescentou.

Aumento de autônomos

Segundo posição na ocupação, o número de assalariados diminuiu 2,6%. No setor privado, reduziu-se o emprego com carteira de trabalho assinada (-3,3%) e cresceu o sem carteira (2,9%) pelo segundo mês consecutivo. No mês em análise, o contingente de autônomos aumentou 3,9%. Também em fevereiro, elevou-se a média de horas semanais trabalhadas pelos ocupados e assalariados (de 41 para 42). A proporção dos que trabalharam mais do que 44 horas semanais também aumentou entre os ocupados (de 33,1% para 34,8%) e os assalariados (de 29,5% para 31,3%).

Por outro lado, entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014, permaneceu relativamente estável o rendimento médio real dos ocupados (0,1%) e aumentou o dos assalariados (2,1%), os quais passaram a equivaler a R$ 2.153 e R$ 2.080, respectivamente. Pouco variaram as massas de rendimentos de ocupados (0,3%) e assalariados (0,3%). Tal resultado deveu-se, no caso dos ocupados, ao pequeno aumento do nível de ocupação, uma vez que o rendimento médio real manteve-se relativamente estável e, para os assalariados, à elevação do salário médio real, que praticamente compensou a redução do nível de emprego.

Comportamento em 12 meses

Em fevereiro de 2014, a taxa de desemprego total na Região do ABC (10,3%) foi superior à observada no mesmo mês de 2013 (9,5%). Nesse período, a taxa de desemprego aberto aumentou de 7,7% para 8,1%. Em termos absolutos, o contingente de desempregados elevou-se em 14 mil pessoas, resultado do número insuficiente de postos de trabalho criados (20 mil) para absorver o contingente de pessoas que ingressaram na força de trabalho da região (34 mil). A taxa de participação aumentou de 60,6% para 61,7%, no período analisado.

Entre fevereiro de 2013 e de 2014, o nível de ocupação cresceu 1,6%. Sob a ótica setorial, tal resultado decorreu do aumento no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (4,3%, ou a geração de 9 mil postos de trabalho) e da relativa estabilidade na Indústria de Transformação (0,3%, ou 1 mil) e nos Serviços (0,2%, ou 1 mil).

O assalariamento total reduziu-se 1,0% na comparação dos últimos 12 meses. No setor privado, retraiu-se o número de empregados com carteira de trabalho assinada (-2,1%) e cresceu o daqueles sem carteira (7,1%). No período em análise, o contingente de trabalhadores autônomos aumentou 17,1%.

Entre janeiro de 2013 e de 2014, aumentou o rendimento médio real dos ocupados (3,0%) e diminuiu ligeiramente o dos assalariados (-0,5%). Elevou-se a massa de rendimentos reais dos ocupados (7,7%) e, em menor proporção, a dos assalariados (0,9%). No caso dos ocupados, tal desempenho deveu-se aos aumentos do nível de ocupação e dos rendimentos médios reais e, entre os assalariados, ao crescimento do nível de emprego, uma vez que se reduziu o salário médio real.

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