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Consórcio realiza reunião extraordinária para preparar remoção preventiva de famílias de áreas de risco
O Consórcio Intermunicipal Grande ABC realizou na tarde desta sexta-feira (27), no auditório da entidade, reunião extraordinária para encaminhar os detalhes operacionais da remoção das 375 moradias instaladas em áreas de altíssimo risco na região. Em resposta a pleito da assembleia de prefeitos de novembro, pela remoção preventiva e imediata das famílias antes do período de chuvas de verão, o governador Geraldo Alckmin anunciou, na segunda-feira (23), que o governo estadual arcará com 50% do custeio do auxílio aluguel para as famílias afetadas, enquanto os municípios ficarão responsáveis pelos outros 50%.
Os detalhes dos procedimentos para a remoção foram discutidos no encontro, que contou com a participação do Grupo Temático Gestão de Riscos e de representantes da Defesa Civil do Estado. De acordo com o Secretário Executivo do Consórcio, Luis Paulo Bresciani, “a orientação é que todos os municípios estejam organizados para conduzir as remoções preventivas que foram mapeadas”. Os municípios de São Bernardo do Campo, Mauá e Diadema já começaram as remoções, enquanto as demais cidades se preparam para iniciar os procedimentos na primeira semana do ano.
Iniciativa inédita regional
O pedido de remoção preventiva fora encaminhado pelo Consórcio às Secretarias da Casa Militar, responsável pela Defesa Civil do Estado, e do Planejamento e Desenvolvimento Regional. Diante da resposta estadual, o presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, reafirmou a decisão dos municípios em levar adiante a iniciativa regional inédita de remoção preventiva, visando reduzir os riscos da população no período de chuvas.
O número final de moradias em altíssimo risco foi atualizado após mapeamento feito pelo GT Gestão de Riscos do Consórcio, em conjunto com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vinculado ao governo estadual. Das 375 moradias, 150 estão em Mauá, 94 em Santo André, 54 em São Bernardo do Campo, 40 em Diadema, 7 em Ribeirão Pires e 30 em Rio Grande da Serra. São Caetano do Sul é a única cidade que não possui áreas de risco de deslizamentos. O Consórcio também solicitou à Secretaria de Habitação a construção de unidades habitacionais destinadas a receber os moradores transferidos das áreas de altíssimo risco, reivindicação que será rediscutida junto ao governo estadual no inicio de 2014.