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Nível de ocupação cresce no ABC pelo terceiro mês consecutivo
O nível de ocupação, na região do ABC, aumentou 0,9% e o contingente de ocupados foi estimado em 1,257 milhão pessoas em abril, número que vem crescendo mês a mês, desde janeiro. Se considerados os setores de atividade econômica, a elevação ocorreu nos Serviços (2,9%, ou 19 mil postos de trabalho) e diminuiu no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e motocicletas (-3,2%, ou -7 mil) e na Indústria de Transformação (-2,2%, ou -7 mil postos de trabalho). Neste último segmento, no entanto, a indústria metal-mecânica apresentou comportamento inverso, com a criação de seis mil postos de trabalho. Os dados foram divulgados hoje (29) pela Fundação Seade/Dieese, durante a apresentação mensal da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED ABC), realizada em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC.
Apesar do nível de ocupação ter aumentado, a taxa de desemprego total na região permaneceu praticamente estável, ao passar de 10,1%, em março, para os atuais 10,2%. Esta é a menor taxa para abril de toda a série da pesquisa, iniciada em 1998. Sua principal componente, a taxa de desemprego aberto, também manteve relativa estabilidade (de 8,2% passou para 8,1%, no mesmo período). O contingente de desempregados na região foi estimado em 143 mil pessoas, 3 mil a mais do que no mês anterior. Esse resultado decorreu do fato de as ocupações criadas (11 mil) terem sido em número ligeiramente inferior ao de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho da região (14 mil).
“Desde janeiro o nível de ocupação vem crescendo no ABC, ao contrário do verificado na Região Metropolitana. Só não caiu o desemprego porque a População Economicamente Ativa (PEA) subiu muito”, explicou o técnico da Fundação Seade, Alexandre Loloian.
Entre março e abril, a taxa de desemprego total aumentou nos demais domínios geográficos para os quais os indicadores da PED são calculados: de 10,9% para 11,4% na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP); de 10,0% para 10,5% no Município de São Paulo; e de 12,2% para 12,6% nos demais municípios da RMSP, exceto a Capital.
Autônomos em elevação
Segundo posição na ocupação, o número de assalariados diminuiu 2,4% no mês em análise. No setor privado, reduziu-se o emprego com carteira de trabalho assinada (-2,1%) e permaneceu estável o sem carteira. O contingente de autônomos apresentou forte elevação de 12,0% neste mês.
Entre março e abril, a média de horas semanais trabalhadas pelos ocupados manteve-se em 41 horas e a dos assalariados passou de 41 para 42 horas. A proporção dos que trabalharam mais do que 44 horas semanais diminuiu entre os ocupados (de 33,3% para 32,3%) e, com menor intensidade, entre os assalariados (de 29,6% para 29,2%).
Em março, decresceu ligeiramente o rendimento médio real dos ocupados (- 0,4%) e permaneceu relativamente estável o dos assalariados (0,2%), os quais passaram a equivaler a R$ 2.004 e R$ 2.024, respectivamente. A massa de rendimentos dos ocupados apresentou pequena variação positiva (0,4%), em função do desempenho positivo do nível de ocupação. Entre os assalariados, a massa variou negativamente (-0,6%), em decorrência do comportamento desfavorável do nível de emprego.
COMPORTAMENTO EM 12 MESES
A taxa de desemprego total na Região do ABC retraiu-se de 11,2%, em abril de 2012, para 10,2%, em abril de 2013. Nesse período, a taxa de desemprego aberto reduziu-se de 9,3% para 8,1%. Em termos absolutos, diminuiu em 12 mil pessoas o contingente de desempregados, como resultado da geração de 28 mil postos de trabalho, número mais do que suficiente para absorver a quantidade de pessoas que se incorporaram à força de trabalho da região (16 mil). A taxa de participação passou de 61,7% para 62,0%, no período analisado.
Entre abril de 2012 e de 2013, o nível de ocupação cresceu 2,3%, desempenho melhor do que o do mesmo mês do ano anterior, nessa base de comparação. Sob a ótica setorial, tal resultado decorreu do aumento do contingente de ocupados nos Serviços (6,9%, ou criação de 43 mil postos de trabalho) e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (1,5%, ou 3 mil), enquanto na Indústria de Transformação houve redução (-5,2%, ou -17 mil).
O assalariamento total variou 0,4% na comparação de 12 meses. No setor privado, aumentou o número de empregados com carteira de trabalho assinada (4,0%) e retraiu-se fortemente o daqueles sem carteira (-17,0%). O trabalho autônomo permaneceu relativamente estável nesse período (-0,5%). Entre março de 2012 e de 2013, cresceram os rendimentos médios reais dos ocupados (7,4%) e dos assalariados (4,2%). Também se expandiram as massas de rendimentos dos ocupados (11,0%) e dos assalariados (11,1%), em ambos os casos, devido à elevação do nível de ocupação e, principalmente, do rendimento médio real.