Servidores públicos das sete cidades iniciaram, nesta sexta-feira (19), uma formação regional sobre Direitos Humanos. Organizado pelo Grupo de Trabalho Direitos Humanos do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, o curso é composto por ciclo de palestras e oficinas realizadas em 11 encontros semanais. O conteúdo é voltado especialmente para as áreas de Segurança, Educação, Saúde, Assistência Social e Judiciário.

Cada encontro é composto pela discussão de duas temáticas, com um tema no período da manhã e outro à tarde. Na abertura do evento, a coordenadora pedagógica do Instituto Paulo Freire, Natália Caetano da Silva, apresentou os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, presentes atualmente nas leis constitucionais das nações democráticas. “Podemos dizer que estes conceitos são muito recentes, provenientes de um período pós-guerra”, afirmou.

À tarde, a diretora de Humanidades de Santo André, Maria Ferreira de Souza, a Loló, falou sobre a construção da cultura de paz, explicando que a prática começa a partir de uma atitude pessoal. A partir disso, a postura pode se refletir no meio ambiente, na sociedade e na saúde coletiva. “Para a cultura de paz, precisamos iniciar pelo íntimo e não pelo externo”, disse.

Para a coordenadora do GT Direitos Humanos, Norma Isolda Cubillos Patiño, um dos objetivos da iniciativa é estimular que os servidores se empenhem em construir um atendimento mais humano à população. “Queremos estimular um olhar diferente em relação a todos os direitos, como educação, saúde, benefícios sociais, trabalhistas, incluindo o direito à informação e o de ir e vir, entre outros. Estamos trabalhando os passos necessários para o atendimento humanizado”, explicou a coordenadora.

A formação terá mais dez encontros com temas relacionados a crianças e adolescentes, pessoa idosa, igualdade racial, diversidade, mulheres, migrantes e pessoas em situação de rua, entre outros. A cada semana, os participantes poderão refletir sobre aspectos relacionadas aos Direitos Humanos, como fundamentos, principais desafios e a contribuição para o desenvolvimento sustentável. A ideia é impulsionar ações que fortaleçam a cidadania plena.