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Destaques do Consórcio - Segunda-feira, 30 de Março de 2020

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Consórcio ABC vai comprar um milhão de testes do novo coronavírus

Em assembleia extraordinária, prefeitos aprovam também programa emergencial de combate à fome e documento solicitando informações ao ministro da Saúde


Consórcio ABC vai comprar um milhão de testes do novo coronavírus

As sete cidades vão adquirir, por meio do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, um milhão de kits para testes do novo coronavírus. O material será dividido proporcionalmente conforme o número de habitantes de cada município. A decisão foi acordada durante assembleia extraordinária da entidade regional, realizada nesta segunda-feira (30/3). O volume estipulado possibilita a realização de testes em 36% dos habitantes do Grande ABC, conforme estimativas com base na população calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a região em 2019.

O valor estimado da compra é de R$ 4,8 milhões, sendo US$ 0,80 por kit. As prefeituras vão repassar os valores provenientes de recursos destinados pelos governos estadual e federal por meio do Fundo Municipal de Saúde. Na tarde desta segunda-feira, o Grupo de Trabalho (GT) Saúde do Consórcio ABC vai se reunir por meio de videoconferência para detalhar o procedimento. 

O objetivo da entidade regional é concretizar a compra até o fim desta semana, e, com isso, a expectativa é que até a segunda quinzena de abril os kits estejam à disposição dos municípios. 

O presidente do Consórcio ABC e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, explicou que a entidade regional enviará representantes para verificar questões como a quantidade kits disponíveis e o acondicionamento dos materiais. “O objetivo do Consórcio ABC com essa iniciativa é trazer segurança e tranquilidade para a nossa população”, afirmou Maranhão. 

O vice-presidente do colegiado e prefeito de Diadema, Lauro Michels, também participou presencialmente da assembleia extraordinária. Por videoconferência, acompanharam a reunião os prefeitos de Santo André, Paulo Serra, de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior, de Mauá, Atila Jacomissi, de Ribeirão Pires, Adler Teixeira - Kiko, e o procurador-geral de São Bernardo do Campo, Luiz Mario Pereira de Souza Gomes, representando o prefeito Orlando Morando, além do secretário-executivo do Consórcio ABC, Edgard Brandão.

Combate à fome e apoio à vida

Os prefeitos da região também decidiram que terá início, nesta semana, um programa emergencial de combate à fome e apoio à vida nas sete cidades. O objetivo é estimular doações de cestas básicas e kits de higiene, visto que a ajuda financeira do Governo Federal será insuficiente para atender a todas as pessoas. 

Atualmente, são hoje quase 80 mil famílias assistidas na região pelo Bolsa Família. Para iniciar a campanha, os prefeitos deliberaram a compra de 20 mil cestas com kits de higiene pelo Consórcio ABC. O GT Assistência Social se reunirá nesta segunda-feira, por meio de videoconferência, para discutir os detalhes da iniciativa.

“A ideia é levar gêneros de primeira necessidade às famílias mais vulneráveis, como forma de minimizar os impactos econômicos do novo coronavírus. É uma ação emergencial devido à gravidade do momento”, afirmou Maranhão. 

Informações ao Ministério da Saúde

A pauta da reunião também incluiu a aprovação de um documento que será enviado ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, solicitando informações e orientações sobre procedimentos relacionados à pandemia do Covid-19.

O documento aponta que o presidente Jair Bolsonaro orientou os estados e municípios a  suspenderem imediatamente as restrições de convívio social, mas não especificou como isso deve ser realizado. Caso o Ministério da Saúde determine tais ações, os prefeitos solicitam receber as diretrizes de como proceder da melhor maneira possível.

Além disso, os governantes municipais requerem estudo de orientação no atendimento à população a fim de evitar o colapso do Sistema Único de Saúde (SUS) e questionam se o Governo Federal assumirá também as responsabilidades no caso dessa determinação provocar mais óbitos.

O texto pede um diálogo federativo e enfatiza que o esforço precisa ser coletivo neste momento de pandemia. “Temos convicção de que o diálogo, o equilíbrio e a união serão o melhor caminho para revertermos este quadro crítico e delicado”, afirma o documento assinado pelos prefeitos.

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Consórcio Intermunicipal de Grande ABC - SP.
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