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Consumo de sangue é diário e contínuo para pessoas com anemias crônicas, hemorragias, dengue, febre amarela, câncer e outras doenças graves
Os bancos de sangue necessitam manter seus seus estoques abastecidos durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O Ministério da Saúde tem orientado a população para que as doações prossigam, mesmo diante da quarentena, pois o consumo de sangue é diário e contínuo para pessoas com anemias crônicas, hemorragias, complicações decorrentes da dengue, febre amarela, tratamento de câncer e outras doenças graves.
O coordenador do Grupo de Trabalho (GT) Saúde do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e secretário da pasta em São Bernardo do Campo, Geraldo Reple Sobrinho, destacou que a conscientização e a mobilização são essenciais para ajudar quem necessita da doação. “Uma bolsa de sangue pode ajudar a salvar a vida de até quatro pessoas. Precisamos incentivar a população a realizar este ato, afinal doar sangue é semelhante a doar vida”, afirmou.
O Ministério da Saúde ressalta que doação de sangue é segura, não havendo riscos para o voluntário. Os serviços disponibilizam condições de lavagem de mãos, uso de antissépticos e acolhimento que minimizam a exposição a aglomerado de pessoas. Os cuidados com a higienização das áreas, instrumentos e superfícies também foram intensificados pelos hemocentros.
Para fazer a doação de sangue o voluntário precisa ter entre 16 e 69 anos e pesar, no mínimo, 50 kg. Para menores de 18 anos, a doação deve ser feita na presença de um responsável legal e mediante a apresentação de um documento oficial com foto. É preciso estar alimentado, porém evitar refeições gordurosas nas três horas que antecedem a doação.
O voluntário é submetido a uma avaliação médica antes do procedimento, em que será retirada uma amostra para testes de sorologia e anemia. Além disso, o doador não pode ter contraído doença de Chagas, Aids, sífilis e hepatite. Em relação à Covid-19, são considerados doadores inaptos para a doação de sangue por um período de 30 dias aqueles que apresentarem sintomas respiratórios e febre ou se tiverem tido contato, há menos de 30 dias, com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19.
Dentro do período de um ano, mulheres podem doar três vezes e os homens, quatro. Gestantes e lactantes, além de pessoas que tomaram a vacina contra a febre amarela há menos de 30 dias, não podem doar.
Entre as opções para doar sangue no Grande ABC estão os bancos de sangue da Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan), com unidades no Hospital Estadual Mário Covas (Rua Dr. Henrique Calderazzo, 32, Santo André), no Hemocentro Regional (Rua Pedro Jacobucci, 440, Jardim das Américas, São Bernardo do Campo) e Núcleo Regional de Hemoterapia Dr. Aguinaldo Quaresma (Rua Peri, 361,Oswaldo Cruz, São Caetano do Sul). Os voluntários também podem utilizar o hemocentro do Hospital Estadual Serraria (Rua José Bonifácio, 1641, Vila Conceição, Paraíso, Diadema).