O número de casos suspeitos de dengue nas sete cidades do ABC registrou alta de 14,4 % até a oitava semana epidemiológica, encerrada em 27 de fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados coletados com os municípios e repassados ao Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE7), da Secretaria de Estado da Saúde.
O balanço aponta um crescimento na comparação com 2015, contabilizando 2.910 casos suspeitos este ano, contra 2.543 no ano passado.
O levantamento também indica 29 casos autóctones (contraídos no próprio município). O número é inferior ao registrado até a 8ª semana epidemiológica de 2015, quando a região somou 509 casos autóctones.
O balanço está sendo acompanhado pela Sala de Situação Regional para o Combate ao Mosquito da Dengue, criada em dezembro pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC e coordenada pelo Grupo de Trabalho Saúde da entidade. Responsável pelo planejamento das ações de mobilização contra o Aedes aegypti no ABC, o grupo se reúne semanalmente.
A região continua aguardando o número total de casos confirmados de dengue que o Instituto Adolfo Lutz prevê divulgar ainda nesta semana. O órgão do governo do Estado é responsável pela realização dos testes a partir da coleta de sangue enviada pelos municípios.
Zika e chikungunya
Os dados coletados pelas cidades da região apontam ainda 28 casos suspeitos de zika vírus, sendo 26 em São Bernardo do Campo, 1 em Mauá e 1 em Santo André. Já a febre chikungunya contabiliza 68 casos suspeitos, sendo 51 em São Bernardo do Campo, 8 em Mauá, 8 em Santo André e um em São Caetano do Sul. Todos ainda aguardam confirmação.
Comparativos de casos suspeitos de dengue Acumulado do ano até a oitava semana epidemiológica – até 27 de fevereiro – 2015/2016 | ||
Município | 2015 | 2016 * |
Diadema | 679 | 300 |
Mauá | 175 | 286 |
Ribeirão Pires | 56 | 52 |
Rio Grande da Serra | 17 | 15 |
Santo André | 381 | 562 |
São Bernardo do Campo | 1091 | 1550 |
São Caetano do Sul | 144 | 145 |
TOTAL | 2543 | 2910 |
Fonte: Dados dos municípios / Grupo de Vigilância Epidemiológica – Região do ABC (GVE 7), da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
* Dados parciais sujeitos a alterações conforme notificações dos municípios
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