A Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, braço executivo do Consórcio Intermunicipal Grande ABC para temas ligados à economia regional, participou nesta quinta-feira, dia 29, de reunião da Frente Parlamentar Mista pela Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e do Plástico, em Brasília. Durante o encontro entre lideranças políticas e empresariais de todo o país, o secretário executivo da Agência, Giovanni Rocco, reforçou a importância de definição sobre o fornecimento da nafta petroquímica para as indústrias do Grande ABC e em todo o país.
O último aditivo ao contrato da Braskem - empresa presente no Polo Petroquímico da região - com a Petrobras para o fornecimento do insumo vencerá no final dessa semana. Nova prorrogação deve ser feita, de acordo com declarações do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, à imprensa, até o dia 15 de dezembro. Até esta data, ainda de acordo com Braga, poderá ser definido novo contrato de longo prazo.
“O mercado precisa, para seguir com ritmo de planejamento e investimentos, de uma definição de longo prazo e que garanta preços competitivos de fornecimento da nafta. O setor químico emprega na região mais de 50 mil pessoas, direta e indiretamente. Somente o Polo Petroquímico do ABC representa 60% da receita pública de Mauá e 30% de Santo André. Dessa decisão dependem centenas de postos de trabalho e recursos indispensáveis para toda a região e para o país”, destacou Rocco.
Durante o encontro da Frente Parlamentar Mista pela Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e do Plástico de hoje, os participantes debateram questões relacionadas à biotecnologia industrial - pauta principal da reunião.
Sobre a indústria química:
Para se ter uma dimensão do setor químico para a economia nacional e da região do Grande ABC, de acordo com estudo sobre essa indústria realizado pela consultoria MaxiQuim, em 2013 o faturamento líquido das empresas foi de R$ 361,7 bilhões, com a participação de 13,7% das indústrias do ABC Paulista.
Naquele ano, o setor químico empregava na região cerca de 50 mil trabalhadores. Até 2012, o Grande ABC contava com a presença de 1.330 empresas da indústria química, sendo 91,8% de micro e pequeno porte. Do total, 63% das empresas eram do segmento de transformação de plástico e borrachas, 21% de produtos químicos de uso industrial; e 16% de produtos químicos de uso final.
(Com informações da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC)
ABIQUIM TAMBÉM DEMONSTRA PREOCUPAÇÃO
A Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) também pede a definição rápida do fornecimento da nafta petroquímica.
Divulgação/Frente Parlamentar da Química Nacional
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