O número de remoções emergenciais preventivas nas áreas de altíssimo risco do ABC subiu de 139 para 248 moradias desde o último balanço do Grupo Temático Gestão de Riscos do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, divulgado no dia 10 de março, durante a assembléia mensal de prefeitos. Na ocasião, já haviam sido notificadas 544, ou 86,3% do total de 630 moradias de risco crítico apontadas na região. Desde então, equipes sociais das prefeituras, especialmente de Santo André e Mauá, reforçaram o trabalho de convencimento junto às famílias, preparando a etapa seguinte, de remoção.
Em Santo André, o número de remoções cresceu de 18 para 94, enquanto em Mauá, o total subiu de 44 para 77. Em todos os casos, os municípios irão arcar inicialmente com a totalidade do auxílio aluguel, uma vez que o governo do Estado ainda não definiu a data de assinatura do convênio que possibilitará o repasse de 50% do valor do benefício às prefeituras, conforme compromisso assumido pelo governador Geraldo Alckmin em dezembro.
A remoção preventiva é uma iniciativa inédita no Estado de São Paulo, e foi proposta pelo Consórcio em novembro visando evitar tragédias no período de chuvas de verão. Os números de moradias críticas apresentados pelo GT Gestão de Riscos foram atualizados pelas prefeituras e validados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), órgão indicado pelo Governo do Estado para acompanhar e referendar os levantamentos. No ABC, apenas a cidade de São Caetano do Sul ficou fora da lista de remoções, por não possuir áreas de risco de deslizamentos. Abaixo, a relação atualizada por município:
Acompanhamento das notificações e remoções das famílias em áreas críticas de risco | |||
Município | nº de notificações | nº de remoções realizadas | nº total de remoções a serem realizadas |
São Bernardo do Campo | 63 | 61 | 63 |
Santo André | 257 | 94 | 322 |
Mauá | 145 | 77 | 145 |
Diadema | 37 | 13 | 37 |
Ribeirão Pires | 33 | 3 | 33 |
Rio Grande da Serra | 9 | 0 | 30 |
Total ABC | 544 | 248 | 630 |
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