A ação preventiva inédita do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, de buscar remover famílias instaladas em áreas de altíssimo risco nos municípios da região, teve novo balanço das prefeituras, responsáveis pelo trabalho de notificação e remoção. Das 630 moradias localizadas em pontos críticos, 544 já foram notificadas e 138 foram removidas. A iniciativa busca evitar tragédias no período de chuvas de verão.
O número total de remoções, inicialmente calculado em 638, foi atualizado pelas prefeituras e validado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) após a conclusão dos Planos Municipais de Redução de Riscos de Santo André e Ribeirão Pires, além de revisões feitas pelos municípios de Diadema e Mauá.
A remoção preventiva foi proposta pelo Consórcio a partir de levantamentos apresentados pelo Grupo Temático Gestão de Riscos durante assembleia de prefeitos de novembro do ano passado. Desde então foi iniciada articulação junto ao Governo do Estado, que resultou no compromisso do governador Geraldo Alckmin em assumir 50% do auxílio aluguel para as famílias removidas. Embora a assinatura do convênio para liberação da verba ainda não tenha ocorrido, desde dezembro os municípios iniciaram as remoções, arcando com o custo integral do benefício, para depois serem ressarcidos.
O IPT foi o órgão indicado pelo governo do Estado para acompanhar e validar os levantamentos. Apenas a cidade de São Caetano do Sul ficou fora da lista de remoções, por não possuir áreas de risco de deslizamentos. A relação abaixo mostra a situação atualizada por município:
Acompanhamento das notificações e remoções das famílias em áreas críticas de risco | |||
Município | nº de notificações realizadas | nº de remoções realizadas | nº total de remoções a serem realizadas |
São Bernardo do Campo | 63 | 61 | 63 |
Santo André | 257 | 18 | 322 |
Mauá | 145 | 44 | 145 |
Diadema | 37 | 12 | 37 |
Ribeirão Pires | 33 | 3 | 33 |
Rio Grande da Serra | 9 | 0 | 30 |
Total ABC | 544 | 138 | 630 |
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