Por unanimidade, os sete prefeitos da região reelegeram o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, assim como o prefeito de Diadema, Lauro Michels, vice-presidente para o ano de 2014. A escolha ocorreu hoje (13), na primeira assembleia do ano da entidade. Além dos projetos do PAC Mobilidade, que tiveram verba federal anunciada pela Presidenta Dilma Rousseff para o ABC de aproximadamente R$ 1 bilhão em sua primeira etapa, a assembleia elegeu a Drenagem como um dos principais desafios de planejamento das prefeituras para o novo mandato.
“Em 2014 vamos viabilizar os projetos de Mobilidade já conquistados regionalmente e trabalhar para iniciar as obras antes do período eleitoral, pois a legislação restringe a realização de obras a partir de junho. E vamos agora trabalhar também a Drenagem. Precisamos de um estudo que diga quais problemas vamos ter que enfrentar prioritariamente nessa área”, disse o presidente do Consórcio, Luiz Marinho.
Para Marinho, em ambas as áreas (Mobilidade e Drenagem) serão necessárias obras que irão além da gestão atual do Consórcio e das Prefeituras e modificarão o futuro do ABC. “É um processo de transformação imenso que estamos conduzindo ora com o governo federal, ora com o governo estadual. Trata-se de obras de 24, 36 meses, que irão caminhar nos próximos anos”, disse o presidente do Consórcio.
Durante prestação de contas da Gestão 2013, o prefeito Luiz Marinho destacou a assinatura do Decreto federal 8173/2013, publicado em 26 de dezembro, formalizando a transferência de recursos para os investimentos do PAC Mobilidade no ABC. A partir dessa publicação, o Consórcio encaminhará a documentação necessária ao Ministério das Cidades, além de avançar junto à Caixa Econômica Federal na análise dos projetos de engenharia que precedem as licitações.
Já para analisar o problema da Drenagem, os prefeitos aprovaram a realização de uma Oficina Regional ainda este mês para iniciar os debates sobre o tema, visando a elaboração de um Plano Regional de Drenagem. “Precisamos conhecer o tamanho real do problema e a partir daí planejar sua solução para os próximos anos ou décadas. A água não respeita divisas, limites, e se não tem espaço para passar ela cria um espaço próprio”, lembrou o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho. Para o presidente do Consórcio é preciso que as cidades e regiões possam planejar “e isso vale para a Segurança, Saúde, para a qualificação profissional e assim por diante”, disse.
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