Consórcio realiza primeira reunião do Grupo Temático Educação Inclusiva

O Consórcio Intermunicipal Grande ABC promoveu, nesta quarta-feira (31), a primeira reunião do Grupo Temático de Educação Inclusiva. A iniciativa foi criada em junho, durante o I Seminário de Educação Inclusiva da Região ABCDMRR, realizado em Santo André, e oficializada durante reunião do Grupo de Trabalho Educação, no último dia 12.

Durante a reunião, foram apresentados os membros do novo Grupo Temático, que deve eleger seu coordenador, suplente e relator no próximo encontro. Os representantes dos municípios discutiram a organização de um segundo seminário voltado à questão. “É muito boa a interação com o público fora do universo da educação inclusiva, ao pensar em um novo seminário”, disse Érica Faustino, coordenadora do Programa de Inclusão de São Caetano do Sul.

Até a realização do seminário, o grupo deve elaborar um Caderno de Inclusão do Grande ABC, cujo lançamento deve ocorrer em dezembro. “O objetivo é levantar a discussão para o público leigo, diferente do primeiro seminário que propôs o ouvir das necessidades dos sete municípios, além de apresentar a síntese da estrutura das cidades e delinear os desafios”, acrescentou Deigles Giacomelli Amaro, terapeuta ocupacional da Assessoria Técnica Pedagógica de Mauá.

O Grupo Temático Educação Inclusiva tem como objetivos, entre outros, a troca de experiências e a proposição de ações para a universalização do acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

As ações devem ser realizadas preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados, de acordo com a Meta 4 do Plano Nacional de Educação.

Conceito

O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, a partir da Declaração de Salamanca. Segundo sua perspectiva, o foco não são as necessidades educativas especiais de cada aluno, mas os ambientes e recursos que devem ser acessíveis para responder a estas especificidades. Desta forma, é possível a integração entre todos os estudantes, permitindo um desenvolvimento conjunto.