Seminário no ABC cria Fórum Regional sobre Educação de Jovens e Adultos

Destaques do Consórcio - Segunda-feira, 28 de Novembro de 2016


Seminário no ABC cria Fórum Regional sobre Educação de Jovens e Adultos

A superação dos desafios da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no ABC passa a contar com um Fórum Regional dedicado a esta modalidade de ensino, criado na sexta-feira (25) durante o I Seminário Regional de EJA e Educação Profissional, realizado em Mauá. O encontro reuniu professores e gestores das redes municipais das sete cidades, apresentando as conquistas dos sete municípios nesta temática.

O evento contou com organização do Grupo de Trabalho (GT) Educação e do Grupo Temático de EJA e Educação Profissional. Na abertura do seminário, a coordenadora do GT Educação, Diana de Morais, defendeu a necessidade de construir uma instância para a ampliar o debate sobre a modalidade. Dentro desta perspectiva, o Fórum Regional sobre EJA, integrado ao Fórum Regional de Educação, torna-se um espaço para incentivar a escolarização e a preparação para o mercado profissional.

Representante do Fórum Regional de Educação, o professor Paulo Roberto Yamaçake ressaltou que o órgão contribui para o monitoramento da política educacional da região, prevista nos Planos Municipais de Educação e o Plano Regional de Educação. Yamaçake destacou ainda a importância de integrar o Fórum EJA e Educação Profissional ao Fórum Regional de Educação, este último aberto a outros segmentos ou modalidades de ensino em prol do bem comum, da qualidade e da universalização da educação.

O secretário de Educação de Santo André, Gilmar Silvério, disse que a EJA tem como desafio trazer à escola os jovens que não concluíram o ensino fundamental, para escolarizar e preparar essas pessoas para a profissionalização e para a inserção na sociedade e na economia.

O seminário contou também com a presença da professora Dulcinéia de Fátima Ferreira Pereira, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que abordou a EJA na perspectiva da educação popular e defendeu a necessidade de “reinventar a prática da educação”. O professor Salomão Ximenez, da UFABC, comentou a discriminação institucional existente na educação em relação a EJA, enquanto Mariella Tamburelli, do Instituto Padre Leo Comissari, propôs a modalidade como uma oportunidade de qualificação profissional e de resgate da cidadania coletiva, na perspectiva da economia solidária.

 

Foto: Júlio Bastos/PSA

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