Um ano após a política de austeridade com os gastos implantada pela atual gestão do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, os municípios têm conseguido saldar ou reduzir significativamente as pendências financeiras com a entidade regional. As medidas permitiram ao Consórcio alcançar uma situação financeira saudável, afirmou nesta quinta-feira (8) o presidente do colegiado e prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando.
“A situação das prefeituras em relação ao Consórcio melhorou muito e praticamente não temos mais inadimplência. As dívidas que ainda restaram foram deixadas pelas administrações anteriores”, explicou Morando, após a assembleia mensal de prefeitos da entidade.
O presidente do Consórcio informou que as prefeituras devem enviar neste mês os projetos de lei às Câmaras Municipais para a diminuição do repasse dos municípios para a entidade regional para o exercício de 2018, passando de 0,25% da receita ordinária líquida de cada município para 0,17%. Antes da posse da nova composição do colegiado de prefeitos, em janeiro de 2017, o percentual do repasse era de 0,50%.
“A nossa arrecadação atual garante o custeio do Consórcio, com o escritório de Brasília e pontualmente alguns projetos. Banimos o desperdício de dinheiro público”, ressaltou Morando.
Aplicativo
Durante a reunião, os prefeitos testaram o aplicativo de celular capaz de fornecer informações meteorológicas da região em tempo real, a partir de dados apurados pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) instalado no Consórcio.
Por meio do aplicativo, os moradores do ABC poderão consultar a previsão do tempo e colaborar com o envio de informações, ressaltou o presidente do Consórcio.
“Bem moderno e prático, o aplicativo Alerta ABC está em fase experimental e deve ser lançado até o final deste mês. Esta ferramenta é um benefício direto ao usuário, com dados meteorológicos mais precisos”, afirmou Morando.
Tarifas de ônibus
Os prefeitos definiram que cada município consorciado vai definir individualmente a questão das tarifas de transporte público. “A posição oficial do Consórcio é de que o assunto não será mais debatido na entidade. Em comum acordo, os prefeitos acreditam que esta é uma questão municipal e que cada um definirá a tarifa conforme sua conveniência de valor e de momento”, afirmou Morando.
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