O Consórcio Intermunicipal Grande ABC recebeu na manhã desta segunda-feira (2/9) lideranças do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do ABC (Setrans) e da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Fetcesp). Na reunião, os representantes do setor sugeriram a implementação de penalidades mais duras às empresas que forem flagradas comercializando produtos de origem ilícita.
As duas entidades solicitaram ao Consórcio ABC a articulação de um projeto de lei regional que preveja a suspensão imediata de estabelecimentos que sejam receptadores de carga roubada até que seja finalizado o processo para cassação do alvará de funcionamento da empresa.
A categoria sugeriu que seja formalizado um texto único para que o mesmo seja encaminhado para às Câmaras das sete cidades. “Recebemos a proposta e devemos debatê-la dentro dos nossos Grupos de Trabalho (GTs)”, afirmou o secretário-executivo do Consórcio ABC, Edgard Brandão, que recepcionou os visitantes.
Segundo os representantes do setor, os principais focos do roubo de cargas na região têm sido pneus, polietileno, autopeças e cosméticos. “É importante para os municípios da região criarem mecanismos para evitar a receptação e comércio ilegal destes produtos, já que essa prática, além de ser incentivo ao crime, faz com que as prefeituras deixem de arrecadar com impostos”, afirmou Brandão.
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