O Procon-SP encaminhou ofício à Federação Brasileira de Bancos – Febraban manifestando sua preocupação com os recentes assaltos que aconteceram em Criciúma (Santa Catarina), Cametá (Pará) e Araraquara (São Paulo). Os episódios, que tiveram forte ação armada, geraram incêndios, bloqueios de ruas e acessos às cidades envolvidas, uso de reféns como escudos e resultaram em feridos e mortos.
O documento foi encaminhado com o objetivo de solicitar à principal entidade representativa do setor bancário brasileiro que analise e se manifeste sobre a adoção de medidas que zelem pelos direitos dos consumidores, especialmente os hipossuficientes, lembrando que um dos princípios básicos do Código de Defesa do Consumidor é a segurança na prestação e oferta dos serviços bancários.
No entendimento do Procon-SP, com a evolução da tecnologia, novas medidas que inibam ações criminosas podem ser aplicadas. “Essas ações violentas de quadrilhas poderiam ser evitadas com medidas tão simples, como dispositivos de autodestruição e rastreamento, que é caso de responsabilizar os bancos por essa lamentável omissão”, defende Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.
O Procon-SP pergunta sobre o que está sendo feito para que eventos como esses sejam coibidos e sobre quais procedimentos serão implementados para dar mais segurança e eficiência ao serviço bancário e minimizar os prejuízos individuais e coletivos sofridos pelos consumidores.
É solicitado ainda que a federação explique quais os mecanismos e dispositivos antifurto aplicados pelas instituições financeiras associadas e quais, de forma geral, os critérios de utilização destes dispositivos.
Procon – SP
Assessoria de Comunicação
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