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Pesquisa de Emprego e Desemprego - Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2016

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Desemprego cresce em janeiro no ABC, mas ocupação na indústria segue estável

Desemprego cresce em janeiro no ABC, mas ocupação na indústria segue estável


Desemprego cresce em janeiro no ABC, mas ocupação na indústria segue estável

A taxa de desemprego em janeiro no ABC aumentou de 13,3% para 15%, em comparação com dezembro de 2015. Na análise por setores, o nível ocupacional da Indústria de Transformação manteve-se relativamente estável, com alta de 0,3%, ou geração de mil postos de trabalho, mas caiu nos Serviços (-2,6% ou 16 mil postos a menos) e Comércio (-1,8% ou redução de 4 mil vagas). As informações constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, apresentada hoje (24) na sede da entidade regional.

“O movimento de aumento do desemprego não é uma surpresa, pois a ocupação historicamente cai nesse período do ano. Assim, como a PEA (População Economicamente Ativa), que ficou praticamente estável”, afirmou César Andaku, economista do Dieese.

O nível de ocupação no ABC teve queda de 2,4%, com a eliminação de 29 mil postos de trabalho. O número foi atenuado pelo decréscimo da PEA (6 mil pessoas saíram da força de trabalho da região, ou -0,4%), movimentos típicos para o período.

O desemprego aberto, principal componente do índice, subiu de 10,6% para 11,9% no período. O contingente de desempregados atingiu 211 mil pessoas, 23 mil a mais em relação ao mês anterior. Por outro lado, o contingente de ocupados na região teve retração de 2,4%, para 1,194 milhão de pessoas.

Setorialmente, a estabilidade da Indústria de Transformação teve como destaque o crescimento de 3,1% do segmento de metal-mecânica, com 5 mil postos. “É preciso cautela para se falar em retomada, pois ainda não estamos vendo aumento na produção. Pode se tratar de recomposição do nível de emprego no segmento, que estava baixo“, disse Andaku. No sentido inverso, houve reduções nos Serviços (queda de 2,6% já citada) e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-1,8%).

Entre dezembro de 2015 e janeiro deste ano, a taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável na Região Metropolitana de São Paulo (de 13,9% para 14,0%), diminuiu em São Paulo (de 13,1% para 12,4%) e cresceu nos demais municípios da Região Metropolitana, excluindo-se a capital (de 15,0% para 16,4%).

O número de assalariados reduziu-se em 1,7%. No setor privado, diminuiu o contingente de empregados com e sem carteira de trabalho assinada (-1,7% e -2,5%, respectivamente). No setor público, o número de assalariados decresceu 0,9%. No mês em análise, reduziram-se os contingentes de autônomos (-5,7%) – em especial dos que trabalham para o público (-7,4%) – e dos ocupados nas demais posições (-5,4%).

Entre novembro e dezembro de 2015, elevou-se o rendimento médio real dos ocupados (3,0%) e, em menor medida, dos assalariados (0,8%), que passaram a equivaler a R$ 2.136 e R$ 2.222, respectivamente. Também cresceu a massa de rendimentos dos ocupados (2,6%), em decorrência do aumento do rendimento médio real, uma vez que houve ligeira redução do nível de ocupação. A massa de rendimentos dos assalariados elevou-se em 3,2%, em função de acréscimos do nível de emprego e, em menor proporção, do salário médio real.

Comportamento em 12 meses

Entre janeiro de 2015 e de 2016, o nível de ocupação diminuiu 4,3%, com retração de 10,9% nos Serviços, correspondente à eliminação de 74 mil postos de trabalho.

Em termos absolutos, o contingente de desempregados ampliou-se em 66 mil pessoas, como resultado da retração do nível de ocupação (eliminação de 53 mil postos de trabalho, ou recuo de 4,3%) e do pequeno aumento da População Economicamente Ativa – PEA (13 mil pessoas entraram da força de trabalho da região, ou alta de 0,9%).

Por setores, houve crescimento no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (9,6%, com geração de 19 mil postos de trabalho) e na Indústria de Transformação (4,4%, ou 13 mil) – com destaque para a relativa estabilidade da metal-mecânica (0,6%). “No caso do comércio, o desempenho do setor havia sido muito ruim em 2014. Ainda estamos vendo uma recuperação dos índices”, disse o economista do Andaku.

O nível de assalariamento reduziu-se em 4,6% nos últimos 12 meses. No setor privado, diminuíram os contingentes de assalariados com e sem carteira de trabalho assinada (-5,2% e -17,7%, respectivamente). O emprego público cresceu 10,5%. No período em análise, elevou-se o número de autônomos (3,4%) – com destaque para os que trabalham para o público (8,7%) – e reduziu-se o dos ocupados nas demais posições (-8,3%).

Entre dezembro de 2014 e de 2015, os rendimentos médios reais de ocupados retraíram 10,1% e o dos assalariados caiu 9,4%. Também diminuíram as massas de rendimentos reais dos ocupados (-12,3%) e dos assalariados, em ambos os casos, devido às reduções nos rendimentos médios reais e, em menor proporção, no nível de ocupação. “A rotatividade dos trabalhadores contribuiu para que o salário médio se movimente para baixo, apesar dos reajustes conquistados por algumas categorias”, explicou o economista do Dieese.

 

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