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Pesquisa de Emprego e Desemprego - Quarta-feira, 29 de Abril de 2015

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Indústria se recupera pela primeira vez em cinco meses

Indústria se recupera pela primeira vez em cinco meses


Indústria se recupera pela primeira vez em cinco meses

Após dois meses em queda, a taxa de desemprego registrou alta em março ao passar de 10,0%, em fevereiro, para os atuais 10,5% - uma elevação típica para a passagem de fevereiro para março. Um dado favorável à região foi a primeira recuperação da Indústria de Transformação em 2015, após enfrentar cinco meses de recuo do número de ocupados. A indústria foi responsável pela geração de 19 mil postos em março. As informações foram divulgadas hoje (29) durante apresentação da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED ABC), realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC.

O contingente de desempregados foi estimado em 147 mil pessoas, 9 mil a mais do que no mês anterior. Este resultado decorreu do insuficiente crescimento do nível de ocupação (geração de 14 mil postos de trabalho, ou 1,1%) para absorver o aumento da População Economicamente Ativa – PEA (23 mil pessoas ingressaram na força de trabalho da região, ou 1,7%). Segundo o assessor técnico do Dieese, Thomaz Ferreira Jensen, o crescimento da taxa para o mês de março é sazonal por conta do aumento da PEA. ‘’Nesse período há um volume maior de pessoas entrando no mercado de trabalho, e a falta de vagas para absorvê-los faz com que haja acréscimo da taxa de desemprego na região’’, explicou.

Entre fevereiro e março de 2015, o crescimento da taxa de desemprego foi sentido em todos os domínios geográficos para os quais os indicadores da PED são calculados: de 10,5% para 11,4% na Região Metropolitana de São Paulo; de 10,4% para 10,8% no município de São Paulo; e de 10,6% para 12,3% nos demais municípios da RMSP, exceto a capital.

Na Região do ABC, o contingente de ocupados cresceu 1,1%, passando a ser estimado em 1.253 mil pessoas. Setorialmente, esse resultado decorreu dos aumentos na Indústria de Transformação (7,0%, ou geração de 19 mil postos de trabalho) – com destaque para o segmento metal-mecânica (8,1%, ou 11 mil). No Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas também houve aumento (2,4%, ou 5 mil). O setor de Serviços, por sua vez, eliminou 15 mil postos (-2,2%).

Para Thomaz Jensen, a Indústria de Transformação dá sinais de recuperação para o primeiro semestre. ‘’Embora não tenha sido suficiente para compensar a redução de Serviços, o aumento da ocupação no meio do primeiro semestre pode ser um indicativo de que a Indústria irá se recuperar. Lembremos que a Indústria responde por 22,3% da ocupação no ABC’’, assinalou.

Segundo posição na ocupação, o número de assalariados aumentou 1,1%. No setor privado, mantiveram-se estáveis os contingentes de empregados com e sem carteira de trabalho assinada. No mês em análise, o conjunto de autônomos ampliou-se em 4,0%.

Em março, manteve-se estável a média de horas semanais trabalhadas entre os ocupados (41 horas) e assalariados (42 horas). A proporção dos que trabalharam mais de 44 horas semanais permaneceu em relativa estabilidade entre os ocupados (de 29,5% para 29,2%) e entre os assalariados (de 25,9% para 25,6%).

Entre janeiro e fevereiro de 2015, reduziram-se os rendimentos médios reais de ocupados (-2,3%) e assalariados (-2,4%), que passaram a equivaler a R$ 2.163 e R$ 2.205, respectivamente. Também retraíram-se as massas de rendimentos de ocupados (-3,1%) e assalariados (-3,0%), em ambos os casos, devido ao decréscimo do rendimento médio e, em menor proporção, do nível de ocupação. Jensen chama atenção para a sequência de quedas no rendimento médio real. ‘’Em um ano com a atividade econômica relativamente estagnada e inflação alta, o ganho real deve sofrer impacto negativo. Temos visto diversas negociações coletivas sem sucesso por conta da reposição da inflação’’, ponderou.

COMPORTAMENTO EM 12 MESES

Em março de 2015, a taxa de desemprego total na Região do ABC (10,5%) ficou abaixo da observada no mesmo mês de 2014 (11,1%). Nesse período, a taxa de desemprego aberto (8,6%) não variou, o que permite afirmar que reduziu-se o desemprego oculto. ‘’Tendo em vista que 2014 foi um ano de más projeções, apresentar uma taxa de desemprego mesmo que 0,6% menor que a registrada no mesmo período do ano passado já sinaliza para um ano ligeiramente mais produtivo’’, propôs Jensen.

Em termos absolutos, o contingente de desempregados diminuiu em 11 mil pessoas, resultado da redução da População Economicamente Ativa – PEA (25 mil pessoas deixaram de fazer parte da força de trabalho da região, ou -1,8%), em maior intensidade do que a eliminação de postos de trabalho da região (menos 14 mil, ou -1,1%).

Entre março de 2014 e de 2015, o nível de ocupação diminuiu pelo sétimo mês consecutivo, nessa base de comparação, mas de forma menos intensa (-1,1%). Sob a ótica setorial, tal resultado decorreu da redução na Indústria de Transformação (-13,1%, ou eliminação de 44 mil postos de trabalho) – com destaque para o segmento metal-mecânica (-19,2%, ou -35 mil) –, não compensada pelo crescimento no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (7,1%, ou geração de 14 mil postos de trabalho) e nos Serviços (1,8%, ou 12 mil).

O assalariamento decresceu 1,0% nos últimos 12 meses. No setor privado, retraiu-se o contingente de assalariados sem carteira de trabalho assinada (-6,9%) e, em menor medida, o com carteira (-0,8%). No período em análise, o conjunto de autônomos reduziu-se em 1,1%.

Entre fevereiro de 2014 e de 2015, contraiu-se o rendimento médio real de ocupados (-4,3%) e o de assalariados (-3,8%). Jensen explica que a região possui uma posição diferenciada dentro do contexto salarial por conta do alto volume do ganho real típico da região. ‘’Ainda que o rendimento dos ocupados do ABC tenha caído bastante em relação ao mesmo período de 2014, a remuneração do ABC é elevada em consideração às demais regiões onde também são auferidos os dados da PED’’, disse.

Também diminuíram as massas de rendimentos reais dos ocupados (-6,0%) e dos assalariados (-5,7%), em ambos os casos, em função da redução dos rendimentos médios reais e, em menor proporção, do nível de ocupação.

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