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Taxa de desemprego no ABC tem relativa estabilidade
As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, mostram que a taxa de desemprego total na Região do ABC permaneceu relativamente estável, ao passar de 11,1%, em março, para os atuais 11,2%. Sua principal componente, a taxa de desemprego aberto, variou de 8,6% para 8,9%, no mesmo período.
O número de desempregados na região foi estimado em 159 mil pessoas, praticamente inalterado em relação ao mês anterior (mais mil pessoas). Este resultado deveu-se à redução do nível de ocupação (menos 5 mil postos de trabalho) em número semelhante ao da saída de pessoas da força de trabalho da região (menos 4 mil). A taxa de participação pouco variou, ao passar de 62,7% para 62,5%, no período analisado.
Segundo o Coordenador da PED e técnico da Fundação Seade, Alexandre Loloian, o nível de participação no ABC permanece em um patamar estável, tendo em vista a taxa de participação que pouco variou, ao passar de 62,7% para 62,5%, no período analisado. Loloian também aponta que dentro do segmento do PEA (Pessoas Economicamente Ativas), as pessoas acima de 24 anos têm obtido aumento na taxa de participação e alerta à queda de atividade do segmento dos jovens entre 16 – 24 anos.
Entre março e abril de 2014, a taxa de desemprego total também permaneceu em relativa estabilidade na RMSP (de 11,5% para 11,6%), no município de São Paulo (de 10,7% para 11,0%) e nos demais municípios da RMSP, exceto a capital (de 12,5% para 12,6%).
Na Região do ABC, o nível de ocupação variou negativamente (-0,4%) e o contingente de ocupados foi estimado em 1.262 mil pessoas. Segundo os principais setores de atividade econômica analisados, houve redução da ocupação na Indústria de Transformação (-4,2%, ou eliminação de 14 mil postos de trabalho) – com destaque para a metal-mecânica (-3,8%, ou -7 mil) – e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-1,0%, ou -2 mil), apenas parcialmente compensada pelo aumento nos Serviços (1,5%, ou geração de 10 mil postos de trabalho).
Segundo posição na ocupação, o número de assalariados manteve-se em relativa estabilidade (-0,2%). No setor privado, oscilou positivamente o emprego com carteira de trabalho assinada (0,3%) e diminuiu o sem carteira (-1,0%). No mês em análise, o contingente de autônomos reduziu-se (-1,1%) e o de empregados domésticos elevou-se (1,5%).
Em abril, aumentou a média de horas semanais trabalhadas pelos ocupados e assalariados (de 40 para 41). A proporção dos que trabalharam mais de 44 horas semanais reduziu-se entre os ocupados (de 30,5% para 29,4%) e praticamente não se alterou entre os assalariados (de 26,3% para 26,0%).
Entre fevereiro e março de 2014, elevaram-se o rendimento médio real dos ocupados (1,1%) e, com menor intensidade, o dos assalariados (0,5%), os quais passaram a equivaler a R$ 2.136 e R$ 2.152, respectivamente. Cresceram as massas de rendimentos de ocupados (2,0%) e assalariados (1,1%), em ambos os casos, devido a aumentos do rendimento médio e, em menor proporção, do nível de ocupação.
Em abril de 2014, a taxa de desemprego total na Região do ABC (11,2%) foi superior à observada no mesmo mês de 2013 (10,2%). Nesse período, a taxa de desemprego aberto aumentou de 8,1% para 8,9%.
Em termos absolutos, o contingente de desempregados elevou-se em 16 mil pessoas, resultado do número insuficiente de postos de trabalho criados (5 mil) para absorver a quantidade de pessoas que ingressaram na força de trabalho da região (21 mil). A taxa de participação variou de 62,0% para 62,5%, no período analisado.
Entre abril de 2013 e de 2014, o nível de ocupação variou positivamente em 0,4%. Sob a ótica setorial, tal resultado decorreu do aumento na Indústria de Transformação (4,2%, ou geração de 13 mil postos de trabalho) – em especial na metal-mecânica (8,7%, ou 14 mil) e da redução no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-6,2%, ou eliminação de 13 mil postos de trabalho) e nos Serviços (-0,5%, ou -3 mil).
O assalariamento total aumentou 2,3% nos últimos 12 meses. No setor privado, cresceram o número de empregados sem carteira de trabalho assinada (7,5%) e o daqueles com carteira (1,1%). No período em análise, reduziram-se os contingentes de autônomos (-1,6%) e de empregados domésticos (-4,2%).
Entre março de 2013 e de 2014, manteve-se relativamente estável o rendimento médio real dos ocupados (-0,2%) e oscilou negativamente o dos assalariados (-0,4%).
Elevou-se a massa de rendimentos reais dos ocupados (1,9%) e praticamente não variou a dos assalariados (0,2%). Tal desempenho deveu-se, no caso dos ocupados, ao aumento do nível de ocupação, uma vez que o rendimento médio real permaneceu relativamente estável e, entre os assalariados, à relativa estabilidade do nível de emprego e do salário médio real.