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Pesquisa de Emprego e Desemprego - Quarta-feira, 30 de Março de 2016

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Desemprego cresce pelo terceiro mês seguido no ABC

Desemprego cresce pelo terceiro mês seguido no ABC


Desemprego cresce pelo terceiro mês seguido no ABC

Apesar da retração, segmento da indústria metal-mecânica apresentou crescimento em fevereiro, com geração de cinco mil postos de trabalho

O índice de desemprego em fevereiro subiu de 15% para 15,7% nas cidades do ABC, em relação a janeiro. Na análise por setores, o nível de ocupados na indústria de transformação também apresentou recuo (-2,9%), mas, na variação anual, permaneceu em patamar 8,8 % superior a 2015. As informações constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, apresentada hoje (30) na sede da entidade regional.

“A taxa de desemprego em fevereiro na região igualou fevereiro de 2005 e obteve o maior nível desde maio de 2006, quando foi de 16,1%”, afirmou César Andaku, economista do Dieese, durante a divulgação da pesquisa.

O ABC eliminou, no último mês, aproximadamente 17 mil postos de trabalho, gerando um contingente de 219 mil pessoas desempregadas, situação atenuada pelo decréscimo da População Economicamente Ativa (PEA). Neste período, 9 mil pessoas deixaram força de trabalho da região (queda de 0,6%).

O contingente de ocupados no ABC diminuiu 1,4%, totalizando 1,177 milhão de pessoas. Na análise por setores, o resultado foi influenciado por reduções na Indústria de Transformação (-2,9%, ou eliminação de 9 mil postos de trabalho). No sentido inverso, o segmento de metal-mecânica registrou crescimento de 3%, com geração de 5 mil postos de trabalho.

“A metal-mecânica responde pela maior parte dos ocupados da indústria da região. A alta no número de ocupados do segmento ajudou a indústria a se manter num nível próximo a dezembro”, explicou o economista do Dieese.

No setor de Serviços, houve recuo de 1,3% no contingente de ocupados, ou redução de 8 mil pessoas, enquanto no Comércio e Reparação de Veículos Automotores Motocicletas a queda foi de 2,3%, com diminuição de 5 mil.

O número de assalariados permaneceu estável. No setor privado, o contingente de empregados sem carteira de trabalho assinada aumentou 8,9% e, em menor medida, o com carteira avançou 0,7%. No setor público, o número de assalariados diminuiu 12,4%. No mês em análise, reduziram-se os contingentes de autônomos (-5,5%) – em especial dos que trabalham para o público (-5,3%) – e dos ocupados no agregado demais posições (-4,5%).

Entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, também diminuíram os rendimentos médios reais de ocupados (-1,7%) e de assalariados (-3,1%), que passaram a equivaler a R$ 2.138 e R$ 2.191, respectivamente. Sofreram ainda redução as massas de rendimentos dos ocupados (-4,5%) e dos assalariados (-5,3%), em ambos os casos, em decorrência de reduções dos rendimentos médios reais e do nível de ocupação.

Comportamento em 12 meses

Entre fevereiro de 2015 e o mesmo mês deste ano, a taxa de desemprego total no ABC avançou de 10% para 15,7%. Em termos absolutos, o contingente de desempregados ampliou-se em 81 mil pessoas. O número é resultado da retração do nível de ocupação, com a eliminação de 62 mil postos de trabalho, ou queda de 5,0%. Além disso, houve aumento da População Economicamente Ativa (PEA) no período, com 19 mil pessoas passando a fazer parte da força de trabalho da região (aumento de 1,4%).

O economista do Dieese afirmou que, segundo a pesquisa, o número de pessoas ingressando o mercado de trabalho não tem apresentado aumento. “Ainda não vemos um movimento indicando o retorno de pessoas ao mercado de trabalho. O que tem ocorrido é a queda na ocupação, afetando as taxas de desemprego”, disse César Andaku.

O nível de ocupação diminuiu 5,0% entre fevereiro de 2015 e de 2016. Na análise setorial, o resultado decorreu da retração nos Serviços (-11,6%, ou eliminação de 79 mil postos de trabalho), apenas parcialmente recompensada pelo crescimento na Indústria de Transformação (8,8%, ou geração de 24 mil postos de trabalho) – com destaque para a expansão da metal-mecânica (13,4%, ou 20 mil) – e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (2,4%, ou 5 mil).

O nível de assalariamento caiu 4,1% nos últimos 12 meses. No setor privado, diminuíram os contingentes de assalariados com e sem carteira de trabalho assinada (-3,7% e -8,5%, respectivamente). O emprego público decresceu 5,2%. No período em análise, recuaram o número de ocupados no agregado demais posições (-16,0%) e, em menor proporção, o de autônomos (-1,7%) – apesar do discreto aumento dos que trabalham para o público (1,9%).

Entre janeiro de 2015 e de 2016, houve recuo nos rendimentos médios reais de ocupados (-11,7%) e assalariados (-11,4%). Também diminuíram as massas de rendimentos reais dos ocupados (-15,2%) e dos assalariados (-15,0%), em ambos os casos, devido às reduções nos rendimentos médios reais e, em menor proporção, no nível de ocupação.

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