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Pesquisa de Emprego e Desemprego - Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2013

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Balanço de 2012 mostra leve aumento da taxa de desemprego no ABC

Região gerou dois mil postos de trabalho, insuficientes para absorver nove mil ingressantes no mercado


Balanço de 2012 mostra leve aumento da taxa de desemprego no ABC

O nível de ocupação na região do ABC permaneceu praticamente estável (0,2%) em 2012, desempenho inferior à média anual da última década (2,0%) e superior apenas aos verificados em 2003 e 2009. Esse comportamento correspondeu à geração de dois mil postos de trabalho, o que foi insuficiente para absorver o número de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho da região (9 mil), resultando no aumento do contingente de desempregados em 7 mil pessoas.

No ano de 2012, o total de desempregados foi estimado em 142 mil pessoas, o de ocupados em 1.235 mil e a População Economicamente Ativa (PEA), em 1.377 mil. As informações são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED ABC), realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, divulgada hoje (30). O estudo mostrou, ainda, crescimento dos rendimentos médios reais de ocupados e assalariados.

A taxa média de desemprego total elevou-se de 9,9%, em 2011, para 10,3%, em 2012. No período em análise, a taxa de desemprego aberto variou de 8,0% para 8,3% e a de desemprego oculto, de 1,9% para 2,0%. “Considerando dados médios anuais, o que se observa é um ligeiro acréscimo da taxa de desemprego, mas, excluído o ano de 2011, continua a ser a menor taxa de desemprego anual desde o início da pesquisa”, analisou Alexandre Loloian, coordenador da equipe de análise da PED ABC pela Fundação Seade.

Em 2012, segundo atributos pessoais, a taxa de desemprego das mulheres (11,9%) manteve-se superior à dos homens (8,9%), assim como a dos jovens de 16 a 24 anos (21,2%) em relação à das pessoas de 25 a 39 anos (9,0%) e de 40 a 49 anos (6,2%). A taxa de desemprego total dos chefes de domicílio (5,7%) ficou abaixo da observada para os demais membros do domicílio (13,8%), da mesma forma que a das pessoas não negras (9,4%) em relação às negras (12,2%). Sob a ótica do grau de escolaridade, a taxa de desemprego das pessoas com o ensino fundamental completo e médio incompleto (17,1%) foi maior do que a daqueles com o médio completo e superior incompleto (10,8%).

Sob a ótica setorial, a relativa estabilidade do nível de ocupação foi resultado do crescimento nos Serviços (geração de 49 mil postos de trabalho, ou 8,4%), contrabalançado pela redução na Indústria de Transformação (eliminação de 23 mil postos de trabalho, ou -6,6%), no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-17 mil, ou -7,8%) e na Construção (-6 mil, ou -8,0%). Nos Serviços destaca-se a ampliação do nível de ocupação nas atividades de informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; atividades profissionais, científicas e técnicas (mais 12 mil postos de trabalho, ou 11,3%), na administração pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e serviços sociais (14 mil, ou 9,2%) e em alojamento e alimentação; outras atividades de serviços; artes, cultura, esporte e recreação (14 mil,ou 12,8%).

O total de assalariados manteve-se em relativa estabilidade (0,2%) entre 2011 e 2012, resultado da redução do setor privado (-1,1%), praticamente compensada pelo aumento do emprego público (10,6%). No segmento privado, retraiu-se o número de assalariados com carteira de trabalho assinada (-1,8%) e ampliou-se o daqueles que não a possuíam (3,7%). Cresceram os contingentes de autônomos (2,2%, pelo aumento do número daqueles que trabalham para empresas, uma vez que diminuiu o de autônomos que trabalham para o público em geral) e dos empregados domésticos (6,1%), mas reduziram-se o de empregadores (-8,9%) e o daqueles classificados nas demais posições ocupacionais (-2,4%).

A jornada média de trabalho dos ocupados reduziu-se de 42 para 41 horas semanais, entre 2011 e 2012, assim como a proporção dos ocupados que trabalharam mais do que a jornada legal (de 34,3% para 32,9%). Já a jornada média de trabalho dos assalariados manteve-se em 42 horas semanais, entre 2011 e 2012, resultado da estabilidade desse indicador na Indústria de Transformação (42 horas) e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (45 horas) e da sua redução nos Serviços (de 41 para 40 horas) e na Construção (de 44 para 43 horas). A porcentagem de assalariados que trabalharam mais do que a jornada legal de 44 horas semanais diminuiu ligeiramente de 31,5% para 30,4%, refletindo seu decréscimo nos Serviços (de 29,1% para 27,4%) e na Indústria de Transformação (de 24,3% para 23,3%), uma vez que aumentou levemente no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (de 52,8% para 53,5%).

Cresceram os rendimentos médios reais de ocupados (9,9%) e assalariados (9,8%), que passaram a equivaler a R$ 1.860 e R$ 1.904, respectivamente (Tabela 4). No período em análise, o aumento do salário médio do setor privado (11,1%) foi reflexo do crescimento na Indústria de Transformação (8,1%, que passou a equivaler a R$ 2.229), nos Serviços (11,8%, R$ 1674) e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (19,8%, R$ 1.375). Cresceu o salário médio dos empregados com carteira de trabalho assinada (9,5%, R$ 1.920) e o dos sem carteira (27,3%, R$ 1.327). Também aumentaram os rendimentos médios dos autônomos (4,9%, R$ 1.312) e dos empregados domésticos (9,9%, R$ 742) e retraiu-se o dos trabalhadores do setor público (-3,7%, R$ 2.345).

Ainda em 2012, ampliaram-se as massas de rendimentos reais dos ocupados (9,8%) e dos assalariados (9,4%), em ambos os casos, como resultado de aumentos dos rendimentos médios reais, uma vez que mantiveram-se praticamente estáveis os espectivos níveis de ocupação e emprego.

Dezembro tem leve queda do desemprego

As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED, mostram que, em dezembro, a taxa de desemprego total na Região do ABC reduziu-se, ao passar de 9,6%, em novembro, para os atuais 9,3%. Sua principal componente, a taxa de desemprego aberto, variou de 7,3% para 7,1%.

Em dezembro, o contingente de desempregados na região foi estimado em 129 mil pessoas, 6 mil a menos do que no mês anterior. Esse desempenho foi reflexo da redução da força de trabalho da região (menos 26 mil pessoas,ou -1,8%) e do nível de ocupação (eliminação de 20 mil postos de trabalho,ou -1,6%). A taxa de participação diminuiu de 61,8% para 60,6%.

Entre novembro e dezembro, nos demais domínios geográficos para os quais os indicadores da PED são calculados, a taxa de desemprego total reduziu-se na RMSP (de 10,3% para 10,0%) e nos demais municípios da RMSP, exceto a capital (de 11,6% para 10,9%) e permaneceu relativamente estável no Município de São Paulo (de 9,3% para 9,2%).

Na Região do ABC, em dezembro, o nível de ocupação diminuiu 1,6% e o contingente de ocupados foi estimado em 1.253 mil pessoas. Segundo os principais setores de atividade, o nível de ocupação reduziu-se nos Serviços (-1,4%, ou eliminação de 9 mil postos de trabalho) e na Indústria de Transformação (-1,2%, ou -4 mil) e não variou no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas.

Segundo posição na ocupação, o número de assalariados retraiu-se em 1,1% no mês em análise. No setor privado, diminuiu o emprego com carteira de trabalho assinada (-0,9%) e manteve-se estável o sem carteira. Reduziram-se os contingentes de autônomos (-1,1%) e de empregados domésticos (-2,9%).

Entre novembro e dezembro, não variou a média de horas semanais trabalhadas por ocupados (41 horas) e aumentou a dos assalariados (de 41 para 42 horas), mas elevaram-se as proporções de ocupados (de 31,5% para 32,8%) e assalariados (de 28,3% para 30,2%) que trabalharam mais do que 44 horas semanais.

Entre outubro e novembro de 2012, reduziram-se os rendimentos médios reais de ocupados (-0,8%) e assalariados (-0,7%), que passaram a equivaler a R$ 1.923 e R$ 1.957, respectivamente.Também diminuíram as massas de rendimentos de ocupados (-2,5%) e assalariados        (-1,7%), em decorrência, para ambos os casos, de decréscimos no nível de ocupação e, em menor proporção, dos rendimentos médios.

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