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Pesquisa de Emprego e Desemprego - Quarta-feira, 22 de Junho de 2016

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Estudo adia entrada dos jovens do ABC no mercado de trabalho

Boletim especial da PED apresentado no Consórcio aponta melhores condições de inserção profissional para os jovens da região


Estudo adia entrada dos jovens do ABC no mercado de trabalho

A taxa de participação dos jovens de 16 a 18 anos no mercado de trabalho no ABC caiu de 61,6%, em 2000, para 50,7%, em 2015, devido aos aumentos da frequência escolar e do nível de escolaridade. Os dados constam do Estudo Especial “Jovens, Escolaridade e Mercado de Trabalho na Região do Grande ABC”, elaborado pela Fundação Seade e Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, divulgado nesta quarta-feira (22). O trabalho, realizado a partir das informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED ABC), analisou as condições de atividade dos jovens na faixa etária de 16 a 24 anos, comparando os biênios 1999-2000 e 2014-2015.

“A entrada tardia no mercado de trabalho tem grande relação com a maior frequência escolar. Quanto maior for seu nível escolaridade, melhores são as condições de inserção para o jovem no mercado de trabalho”, afirmou Alexandre Loloian, economista da Fundação Seade, durante a divulgação da pesquisa, na sede da entidade regional.

O estudo aponta um índice de desemprego mais elevado para os jovens de 16 a 24 anos em relação a outros grupos etários, devido à pouca ou total falta de experiência anterior de trabalho. Por isso, quanto menor a faixa etária, maior é a taxa de desemprego, de acordo com o coordenador do estudo. Entre 2014 e 2015, o desemprego entre os jovens de 16 a 24 anos passou de 23,1% para 26,6%. “É necessário criar políticas explícitas para auxiliar a inserção dos jovens no mercado de trabalho”, defendeu Loloian.

Entre os biênios 1999-2000 e 2014-2015, também cresceu a parcela dos jovens que se dedicam exclusivamente ao trabalho, principal condição de atividade para aqueles de 16 a 24 anos. A proporção de jovens nessa situação cresceu de 32,5% para 35,6% no período analisado, enquanto a parcela dos que só estudam aumentou de 13,9% para 18,7%, no mesmo intervalo. O percentual dos jovens que estudam e trabalham registrou crescimento menor, 18,8% para 19,3%. Ao mesmo tempo, diminuiu a proporção dos que estão desempregados e não estudam, de 12,3% para 10,5%, e dos que estudam e estão desempregados, de 11,5% para 7,6%.

Esses movimentos podem ser explicados, em grande parte, pelo período de crescimento econômico e do emprego, que propiciou mais oportunidades de trabalho para os jovens, de acordo com Loloian. Ao mesmo tempo, o aumento da proporção de jovens de 16 a 24 anos que se dedicam exclusivamente ao trabalho tem relação com a situação socioeconômica familiar. “Em uma família com menor poder aquisitivo há menos oportunidades para que o jovem se mantenha estudando. Já uma família com remuneração razoável incentiva o jovem a continuar os estudos’’, explicou.

Famílias de baixa renda

Quando se compara a mesma condição de atividade segundo grupos de rendimento médio familiar per capita, fica evidente a maior vulnerabilidade dos jovens de famílias de baixa renda em relação àqueles de famílias com rendimento mais elevado. Essa comparação mostra que a distância existente entre os jovens destes grupos que só estudam diminuiu consideravelmente. Se em 1999-2000 as proporções eram 13,4% e 18,5%, respectivamente, em 2014-2015 elas passaram a ser 19,1% e 22,2%.

Também diminuiu a distância entre os que só trabalham. Em 1999-2000, estavam nessa condição 20,4% dos jovens de famílias de baixa renda e 34,6% nas com rendimento mais elevado, passando para 23% e 37,3%, respectivamente, em 2014-2015. “Apesar de aumentarem as oportunidades de ocupação para os que fazem parte de famílias mais pobres, ainda permanece a desigualdade de oportunidades entre os jovens em faixas de renda diferentes”, explicou o técnico da Fundação Seade.

Após a apresentação, o coordenador do Grupo de Trabalho Juventude do Consórcio, Dario do Carmo Filho, destacou a importância do estudo para a definição de políticas públicas voltadas aos jovens. “O trabalho levantado com informações da PED vem contribuir com o Consórcio no projeto de criação do Observatório Regional de Políticas Públicas, que também contemplará o GT Juventude. Ele dá subsídios para aprofundar as análises na área e nos aproximar da realidade, orientando a direção das nossas ações”, afirmou.

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